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A NECESSIDADE absoluta não é tanto o necessário, nem um necessário, mas a necessidade — é ser em absoluto, como reflexão. É relação porque é um diferenciar, cujos momentos são inteira a sua totalidade, momentos que subsistem, pois, em absoluto, mas de modo que isto é somente um único subsistir, e a diferença é apenas a aparência da exposição, e essa aparência é o absoluto mesmo. A essência, como tal, é reflexão ou aparência; mas a essência, como relação absoluta, é a aparência posta como aparência, que, sendo este se referir a si mesma, é a realidade absoluta. —O absoluto, exposto pela primeira vez pela reflexão extrínseco, expõe-se agora como uma forma absoluta ou como uma necessidade; esta exposição a si mesmo é seu por a si mesmo, e é somente este pôr-se.
Como a luz da natureza não é algo, nem uma coisa, mas o seu ser consiste somente em seu brilho, a manifestação é a realidade absoluta igual a si mesma. Os termos da relação absoluta não são, portanto, atributos. No atributo, o absoluto aparece apenas em um dos seus momentos, como um momento pressuposto e capturado pela reflexão extrínseca. Mas, o que expõe ao absoluto é a absoluta necessidade, que é idêntica a si mesma se determinando. E como ela é a aparência definida como aparência, os termos dessa relação são totalidades, porque existem como aparência, com efeito, como aparência as diferenças são elas mesmas e seus opostos, isto é, elas são o todo; vice-versa são aparências precisamente porque são totalidades.
Assim, é apenas o mesmo que se coloca.
Essa relação, em seu conceito imediato, é a relação de substância e acidentes, o imediato desaparecer e tornar-se a aparência absoluta em si mesmo. Uma vez que a substância é determinada a representar o ser-por-si diante outra, isto é, a relação absoluta como real, constitui a relação de causalidade.
De qualquer forma, uma vez que quando se refere a si mesmo, transfere para uma ação recíproca, com isto a relação absoluta também é definida , de acordo com as determinações que contém; este conjunto de unidades, em suas determinações, que são postas como o todo, portanto, também como determinações, é então o conceito.
A necessidade absoluta é a relação absoluta, porque não é o ser como tal, mas o ser que existe porque existe, como mediação absoluta de si consigo mesmo. Este ser é a substância. Como a última unidade de essência e o ser, a substância é o ser em todo ser, não é um imediato não refletido, nem abstrato, que está por trás da existência e do fenômeno, mas representa a realidade imediata mesma; e é essa realidade como absoluto ser-refletido em si, como um subsistir existente em si e por si. — A substância ao ser esta unidade de ser e da reflexão, é essencialmente o aparecer e o ser-posto deles. O aparecer é o aparecer que se refere a si e assim existe; esta existir é a substância como tal. Vice-versa esta existência é apenas o ser-posto, idêntico consigo mesmo e assim é a totalidade que aparece, ou seja a acidentabilidade.
Esta aparição é identidade, como identidade de forma — a unidade da possibilidade e a realidade. Em primeiro lugar, é um devir, é acidente como esfera de surgir e perecer; de fato, de acordo com a determinação do imediação, a relação entre possibilidade e realidade é o transpassar imediato deles como existentes, um no outro, o transpassar de um no outro como em tal que para ela é apenas outra. Porém, como ser é aparência, a relação deles é também uma relação de tal forma que são idênticos, isto é, dos que aparecem um no outro, isto é, reflexão. Portanto, o movimento da acidentabilidade apresenta, em cada um dos seus momentos, o aparecimento das categorias do ser e das determinações reflexivas da essência, uma na outra. O algo imediato tem um conteúdo; sua imediação é ao mesmo tempo indiferença refletida diante a forma. Este conteúdo está determinado, e porque isso é uma determinação do ser, o algo transpassa em outro. Mas a qualidade também é uma determinação de reflexão; assim é diversidade indiferente. No entanto, a diversidade é encorajada a se tornar na oposição e retorna ao fundamento, que é o nada, mas também a reflexão em si. Esta se supera; mas ela mesma é um ser-em-si refletido e, portanto, é uma possibilidade; e esse ser-em-si, em seu transpassar, que também é reflexão em si, é o real necessário.
Este movimento da acidentabilidade é a capacidade de atuar [aktuosität] da substância, como quieto surgir de si mesmo. Ela não atua contra algo, mas apenas diante de si, como um simples elemento sem resistência. A superação de algo pressuposto é a aparência que está desaparecendo; somente na atividade que supera este imediato, este imediato mesmo se forma, isto é, é aquele aparecer; somente o começo de si mesmo é a posição do mesmo, de onde vem o começar.
A substância, sendo esta identidade do aparecer, é a totalidade do todo e inclui a própria acidentabiidade, e a acidentabilidade é toda a substância em si. Sua diferenciação na identidade simples de ser e na alternância de acidentes nele representa uma forma de sua aparência. A primeira [identidade do ser] é a substância informe da imaginação, pela qual a aparência não foi determinada como aparecer, mas como o que permanece firme, como num absoluto, essa identidade indeterminada, que não tem verdade, e que representa apenas a determinação da realidade imediata , ou do ser-em-si ou da possibilidade de todas as determinações de forma, que se enquadram na acidentabilidade.
A outra determinação, a alternância de acidentes, é a unidade absoluta de forma da acidentabilidade, a substância como a absoluta potência. — O perecer de acidente é um retorno dele, como uma realidade, em si mesmo como em seu ser-em-si, ou em sua possibilidade. No entanto, este ser-em-si é, ele mesmo, apenas um ser-posto; por consequência, também é realidade, e como estas determinações de forma são também determinações de conteúdo, isso é possível também, de acordo com seu conteúdo, um real determinado de outro modo. A substância se manifesta através da realidade como seu conteúdo, em que ela transfere o possível como uma potência criativa; através da possibilidade, por outro lado, em que ela reduz o real, manifesta-se como potência destrutiva. Mas ambos são idênticos, porque o criar destrói e destruição cria; de fato, o negativo e o positivo, o possibilidade e realidade estão absolutamente unidas na necessidade substancial.
Os acidentes enquanto tais — e existem vários, dado que a pluralidade é uma das determinações do ser — não têm poder um sobre o outro. Eles são o algo existente, ou existente em si, são coisas existentes dotadas de múltiplas propriedades ou são todos que consistem em partes, partes independentes, forças, que precisam da solicitação recíproca e têm um ao outro como condição. Desde que um acidental parece exercer poder sobre outro, é a potência da substância, que compreende ambos, e que, como negatividade, coloca um valor desigual, determina um como aquele que perece, por outro, com outro conteúdo e como aquilo que surge; ou determina que, como aquele que é transformado em possibilidade, para este, consequentemente, como aquele que se transforma em realidade, desdobra-se eternamente nas diferenças de forma e conteúdo e eternamente é purificado desta unilateralidade. Mas nesta mesma purificação voltou à determinação e se dividiu em dois. — Um acidente desloca o outro só porque sua subsistência é essa totalidade mesma de forma e conteúdo, onde o acidente perece tanto quanto o seu outro.
Devido a esta identidade imediata e presença da substância em acidentes, não há diferença real. Nesta primeira determinação, a substância não foi manifesta ainda de acordo com seu conceito total. Quando a substância difere considerada como ser-em-si e por-si, idêntico a si mesmo, em relação a si considerada enquanto uma totalidade de acidentes, então ela é, como potência, a que media. Essa potência é a necessidade, a persistência positiva de acidentes em sua negatividade, e seu ser puro posto em sua subsistência; este termo médio é, portanto, unidade da substancialidade e a taxa de acidentes, e seus termos extremos não têm própria subsistência, portanto, substancialidade é apenas a relação que desaparece imediatamente. Não se refere a si mesmo como negativo, mas, como uma unidade imediata de potência consigo mesma, está na forma pura de sua identidade, não na sua essência negativa.
Somente um dos momentos, e exatamente o negativo ou o da diferença, é o que desaparece em absoluto; mas não o outro, isto é, o do idêntico.
Apenas um dos momentos, e precisamente o negativo ou o da diferença, é aquele que desaparece de todo; mas não o outro, isto é, o idêntico. — Isso também deve ser considerado da seguinte maneira: a aparência, ou seja, a acidentalidade é, a propósito, ela mesma, substância por meio da potência, mas não é definida como essa aparência idêntica consigo mesmo; portanto, a substância tem como forma ou o seu ser-posto apenas a acidentabilidade, e não a si mesma; não é substância enquanto substância. A relação de substancialidade é, portanto, substância primeiramente somente quando se manifesta como uma potência formal, cujas diferenças não são substanciais; na verdade, a substância existe apenas como o interior dos acidentes, e estes são encontrado apenas na substância. Ou também, essa relação é apenas a totalidade aparente como devir mas isso é ao mesmo tempo reflexão; o acidente, que, por si só, é substância, é precisamente por esse motivo, também definido como tal; isso é determinado, diante de si, enquanto negatividade que se refere a si mesma, determinada como identidade simples consigo mesma, que se refere a si mesma, e é uma substância que existe por si, que tem potência. Assim a relação de substancialidade transpassa a relação de causalidade.
A substância é potência, e é a potência refletida em si, que não apenas transfere, mas que posiciona as determinações e as diferenças de si. Quando se refere a si mesma no seu determinar-se, é ela mesma que posiciona como negativo, ou torna-se ser-posto. Isto, portanto, é em geral a substancialidade superada, o que somente posto, o efeito; mas a substância que existe por si só é a causa.
Esta relação de causalidade, no começo é somente esta relação de causa e efeito, e assim é a relação formal de causalidade.
a) A causalidade formal.
1. A causa é o original, diante do efeito. — A substância, como potência, é o aparecer, isto é , tem uma acidentabilidade. No entanto, como potência é ao mesmo tempo reflexão sobre si mesmo em sua aparência; então ela expõe sua transferência, e esta aparição é determinado como a aparência, que é o acidente definido como o que é apenas algo posicionado. Mas a substância, em sua determinação, não se destaca do acidente, como se isso era anteriormente outro, e agora só era definido como determinação; mas que ambos constituem uma capacidade única de atuar. A substância, como potência se determina; mas essa determinação se constitui em si mesma, então de modo imediato, a superação do determinar, e o retorno. A substância se determina — ela que é o determinante e , portanto, o imediato, e o que já é por si só determinado—; e determinou a si mesmo, torna, por assim este já determinado como determinado; e, assim, superou o ser-posto e retornou a si mesmo. —Vice-versa esse retorno, sendo a referência negativa da substância para si, é ela própria determinar ou rejeitar-se. Através desta troca, surge o determinado de onde ela parece começar, e que ela parece se colocar agora como tal, enquanto isso já foi determinado antes. — Essa é a capacidade absoluta atuar é causa , isto é, constitui a potência da substância em sua verdade como manifestação, que também expõe imediatamente, em seu futuro, o que existe em si mesmo , isto é, o acidente (que é o ser posto), e coloca-o como posicionado — Isso é como o efeito. Portanto, isto é primeiro o mesmo que o acidente da relação de substancialidade, isto é, a substância como ser-posto; mas, em segundo lugar, o acidente como tal é substancial apenas devido à seu desaparecer, isso é como o que acontece; mas, como um efeito, é o ser posto como idêntico a ele; a causa se manifesta no efeito como substância integral, vale dizer, enquanto refletida sobre si, no ser posto enquanto tal.
2. Diante deste ser-posto refletido sobre si, diante do determinado enquanto determinado, a substância é encontrada como um originário, que não está posto. Pelo fato que, como potência absoluta, ela é um retorno a si mesma, mas esse retorno em si é uma determinação, a substância não é mais apenas o em-si de seu acidente, mas é encontrado também posta enquanto este ser-em-si. Portanto, a substância tem apenas realidade como uma causa Mas esta realidade, pela qual o ser em si é a sua determinação na relação de substancialidade, agora é definida como determinação, é o efeito; portanto, a substância tem a realidade, que tem como causa, somente em seu efeito — Essa é a necessidade, que é causa. É a substância real, porque a substância como potência se determina; mas é ao mesmo tempo causa, porque expõe essa determinação, isto é, coloca-a como ser-posto; então põe sua realidade como o ser-posto, isso é, como o efeito. Este é o outro sobre a causa, é o ser posto contra o original, e é mediado por ele. No entanto a causa, como uma necessidade, supera também esta mediação sua e, determinando- se como o que originalmente se refere a si mesmo, em oposição ao mediado, é o próprio retorno; uma vez que o conjunto é determinado como ser posto, e, portanto, como idêntico a si mesmo; portanto, a causa apenas em seu efeito é a verdadeiramente real e o mesmo consigo mesmo. Portanto, o efeito é necessário, porque é precisamente a manifestação da causa, ou seja, essa necessidade, essa é a causa. Assim como esta necessidade porque ele se move, começa por si, sem ser solicitado por outro, e é uma fonte independente de produção, Isso vem de si mesmo. Deve produzir efeitos, operar; sua propriedade original consiste precisamente nisso, que é uma unidade única.
O efeito, portanto, geralmente não contém nada que a causa não contenha.
Por outro lado, a causa não contém nada que não esteja em vigor. A causa é causa só porque produz um efeito, e a causa não é outra coisa senão essa determinação, a de ter um efeito, e o efeito nada mais é do que ter uma causa. Na própria causa como tal seu efeito é encontrado e o efeito é a causa; se a causa ainda não agiu, ou se ele tivesse parado de agir, não seria causa — e o efeito desapareceu, não é mais um efeito, mas uma realidade indiferente.
3. Nesta identidade de causa e efeito, está superada agora a forma por cujo meio eles se distinguem como o que existe em si e no ser posto. A causa se apaga em seu efeito, pois é só determinação com a causa; com isso o efeito também se extingue, pois é apenas a determinação da causa. Essa causalidade que sai em vigor é, portanto, uma imediação, que é indiferente diante da relação de causa e efeito, e a respeito da qual tal relação fica extrínseca.
b) A relação causal determinada.
1. A identidade da causa consigo mesma em seu efeito é a superação de sua potência e negatividade, e, portanto, é a unidade indiferente em relação às diferenças de forma, isto é, é o conteúdo. —O conteúdo, portanto, está relacionado ao modo, aqui é causalidade, só em si. Portanto, eles são postos como diferentes, e a forma é ela mesma, ao contrário do conteúdo, uma causa que por si é real apenas imediatamente, uma causalidade acidental.
Além disso, o conteúdo, como determinado, é um conteúdo diferente nele mesmo; e a causa é determinada de acordo com seu conteúdo e, portanto, também efeito — O conteúdo, uma vez que aqui o ser-refletido também é realidade imediata, portanto, é uma substância real, mas é a substância finita.
Esta é agora a relação de causalidade em sua realidade e finitude. Como formal, ela é relação infinita da potência absoluto, cujo conteúdo é a pura manifestação ou necessidade. Pelo contrário, como causalidade finita, tem um determinado conteúdo , e se comporta como uma diferença extrínseca em relação a este idêntico, que em suas determinações é a única e mesma substância.
Por causa dessa identidade do conteúdo, essa causalidade é uma proposição analítica.
É a mesma coisa, que uma vez se apresenta como uma causa, novamente como um efeito, como uma existência particular, aqui como sendo colocado ou como determinação em outro. Uma vez que estas determinações de forma são uma reflexão extrínseca, é uma consideração realmente tautológica de um intelecto subjetivo, o de determinar ou fenômeno como um efeito, e retornar dele para trás, para sua causa, para compreendê-lo e explica-lo. É apenas sobre a repetição de um único e mesmo conteúdo; na causa não há nada diferente do que está no efeito. Por exemplo, a chuva é a causa da umidade, que é seu efeito — a chuva umedece, esta é uma proposição analítica; a mesma água, que é chuva, é umidade; como chuva esta água vem apenas na forma de uma coisa por si só; como aquosidade ou umidade, ao contrário, é um adjetivo, algo posto, que já não deveria ter sua subsistência em si; e tanto uma determinação quanto a outra são extrínsecas. — Assim, a causa desta cor é um corante, um pigmento, que é uma única e a mesma realidade, que é uma vez na forma, que é extrínseca a ela, de algo ativo, isto é, está ligado de maneira extrínseca a algo ativo, diferente dela e novamente, em vez disso, é na determinação, que também é extrínseca, de um efeito. A causa de uma ação é a intenção interna presente em um sujeito ativo, que, como existência externa, recebida através de ação, representa o mesmo conteúdo e valor. Se considerarmos o movimento de um corpo como um efeito, sua causa consiste em uma força que empurra; mas é o mesmo que movimento o que está presente antes e depois do empurrão; e tanto o corpo que empurrava e aquele que se comunicava com o corpo empurrado: e tanto o primeiro perde o mesmo tanto quanto se comunica com o outro.
A causa, por exemplo, o pintor, ou o corpo que empurra, não tem dúvida ainda outro conteúdo: constituído no primeiro caso pelas cores e pela forma que os unifica numa pintura, no segundo caso por um movimento de certa força e direção. No entanto, este conteúdo adicional é um acessório acidental, que não interessa à causa; as qualidades restantes que também possui o pintor, fazendo abstração que ele é um pintor desta pintura, não têm nada a ver com ela. Apenas o que de suas propriedades é mostrado no efeito, está nele como causa; com relação às suas outras propriedades, ele não é uma causa.
De modo que seja o corpo que empurra uma pedra ou uma madeira, verde ou amarela, etc., isso não tem nada a ver com o seu empurrão; nesses aspectos, esse corpo não é causa.
Com relação a esta tautologia própria à relação causal, devemos notar que tal tautologia não parece estar contida na relação acima mencionada, quando não é expresso, a causa seguinte, mas a causa distante de um efeito. As transformações, às quais a substância fundamental de uma coisa é submetida nesta transferência para vários termos intermediários, esconde a identidade que é preservada na mesma transferência. Nesta multiplicação das causas, que se intrometeram entre ela e o último efeito, ela está ligada ao mesmo tempo com outras coisas e circunstâncias, por isso não é o primeiro, que tem sido chamado causa, aquele que contém o efeito completo, mas contém apenas esses múltiplos causa juntas. Então, por exemplo, se um homem veio a estar em circunstâncias, com as quais seu talento se desenvolveu, por ter perdido o pai, que foi alcançado por uma bala em uma batalha, então este tiro (ou, se quisermos voltar mais longe, a guerra ou até mesmo às causas da guerra, e assim por diante seguido ao infinito) pode ser considerado como a causa da habilidade daquele homem. No entanto, é claro que, por exemplo, não é esse tiro que representa tal causa por si só, mas apenas a sua conexão com as outras determinações eficazes. Ou melhor, o tiro não é em geral, mas apenas um momento particular, que pertencia a todas as circunstâncias da possibilidade.
Além disso, deve-se enfatizar, acima de tudo, que a aplicação da relação causal com as relações da vida físico-orgânica e espiritual.
Aqui o que é chamado de causa, mostra com toda evidência, ter um conteúdo totalmente diferente do efeito; mas isso é verificado porque o que age sobre o vivo, é determinado, modificado e transformado por ele de uma maneira independente, porque o vivo não deixa a causa atingir o seu efeito, isto é, o superar como causa. Assim, é uma maneira de dizer inadmissível dizer que a comida é a causa do sangue, ou que essas refeições, ou o frio, a umidade, causas de febre, etc..; é tão inadmissível afirmar que o clima jônico foi a causa das obras de Homero, ou que a ambição de César foi a causa do declínio da constituição republicana de Roma. Na história em geral, as massas e os indivíduos espirituais entram em jogo e determinação recíproca entre eles; mas a natureza do espírito, em um sentido ainda mais elevado do que o caráter dos vivos em geral, é o de não aceitar outro originário de si mesmo, ou seja, não deixar a ação de uma causa continuar, mas interromper e transformá-la. No entanto, essas relações pertencem à ideia e devem ser consideradas apenas quando se fala sobre isso. -Aqui se pode ver ainda o seguinte, que, assim que a relação de causa e efeito seja admitida, embora impropriamente, o efeito não pode ser maior que a causa; porque o efeito não é senão a manifestação da causa. É uma piada que é repetida com frequência na história; a resultante de pequenas causas grandes efeitos , e aduzir como a primeira causa de um grande e extenso evento uma anedota. O que é chamado essa causa não deve ser considerado, mas como uma oportunidade , como uma excitação externa , que eu não tinha necessidade de espírito interior do evento, que ele também poderia usar, para o mesmo, finalmente, inúmeras outras oportunidades, para começar a aparecer, e abrir caminho e se manifestar. Pelo contrário, tem sido apenas aquele espírito que determinou um fato tão pequeno e acidental quanto oportunidade. Aquela pintura arabesca da história, a de uma haste oscilante faz uma grande figura emergir, é certamente uma maneira de tentar engenhosamente, mas muito superficial. Neste, o grande e o pequeno brotar, em geral apresenta uma reviravolta, que o espírito empreende com o exterior; mas precisamente por isto tal exterior não é causa no espírito, ou seja, este voo o supera mesmo na relação de causalidade.
2. Mas essa determinação da relação causal, onde o conteúdo e forma são diversas e indiferentes, estende-se ainda mais. A determinação de forma também é determinação de conteúdo; causa e efeito, os dois termos da relação, portanto, é também (cada um) outro conteúdo. Ou seja que o conteúdo, porque existe apenas como conteúdo de uma maneira, em si a diferença deste, e é essencialmente diferente. Mas como esta sua forma é a relação causal, o que significa um conteúdo idêntico na causa e o outro com o efeito; não age , portanto, ele mesmo na relação.
Este conteúdo extrínseco é, portanto, carente de relação, é uma existência imediata ou, sendo, como conteúdo, a identidade existente da causa e o efeito também é imediato, a própria identidade existente. Portanto, é certa coisa, que tem múltiplas determinações de sua existência, e, entre outras , também esta, que em certo aspecto é causa ou também efeito. As determinações formais de causa e efeito têm sobre esta coisa o seu substrato, é digamos, seu essencial subsistir, e cada um tem um subsistir essencial; — pois a identidade é seu subsistir — ; mas, ao mesmo tempo, é seu subsistir imediato, não o seu subsistir como uma unidade de forma ou como uma relação.
Mas essa coisa não é apenas substrato, mas também substância, porque é o idêntico subsistir apenas como subsistir da relação. Também é substância finita, porque é determinado como imediato em oposição à sua causalidade. No entanto, tem a mesma causalidade, porque existe igualmente apenas como o idêntico deste relacionamento. Agora, como causa este substrato é relação negativa consigo mesmo.
Mas ele mesmo, ao qual ele se refere, é, antes de mais nada, um ser, porque é determinado como um real imediato; este ser colocado, como conteúdo, é alguma determinação em geral. -Segundo a causalidade encaixa extrínseca; e constitui, portanto, ele mesmo a sua posição de ser. Já que agora é substância causal, sua causalidade é que ela se refere negativamente a si mesma e, portanto, sua causalidade extrínseca já estabelecida. O ato dessa substância começa portanto, de fora, é liberado dessa determinação consigo mesma.
Mas ele mesmo, ao que se refere, é, em primeiro lugar , um ser posto, porque está determinado como um real imediato; este ser-posto, como conteúdo, é certa determinação em geral. Em segundo lugar a causalidade lhe permanece extrínseca; constitui em si seu ser-posto. Posto que é agora substância causal, sua causalidade consiste em que se refira de modo negativo a si, e portanto, a seu ser-posto e à causalidade extrínseca. O atuar desta substância começa, assim, a partir de um exterior, se liberta desta determinação extrínseca e seu retorno a si é a conservação da existência imediata e a superação de sua existência posta e, com isso, de sua casualidade em geral.
Assim, uma pedra que se move é causa; seu movimento é uma determinação que ela tem, além de que, no entanto, ainda contém muitas outras determinações, de cor, forma, etc., que não entram em sua causalidade. Pelo fato de que sua existência imediata é separada de sua relação formal, isto é, de causalidade, isso é algo extrínseco. Seu movimento e a causalidade nele compete, são apenas um ser posto nele. — No entanto, a causalidade também é sua causalidade própria; neste o fato de que sua subsistência substancial está presente constitui seu relacionamento idêntico consigo mesmo; mas isso já está determinado agora como ser-posto, e é, portanto, ao mesmo tempo, relação negativa consigo mesmo. Sua causalidade, que é dirigida para si mesma em direção ao ser posto, isto é, como em direção a um ser extrínseco, consiste, portanto, em superá-lo e em retornar a si mesmo por meio de se afastar dela e, portanto , não consiste em ser idêntico a si mesmoem sua posição de ser, mas em restaurar apenas sua origem abstrata. Também a chuva é a causa da umidade, que consiste na mesma água. Essa água está determinada a ser chuva e causa, porque esta determinação é colocado nele por outro — outra força, ou o que quer que seja, ergueu-a no ar, e a reuniu em uma massa cujo peso a faz cair. Sua alienação da terra é uma determinação estranha à sua identidade original consigo mesma, ou seja, ao peso, sua causalidade consiste precisamente em remover essa determinação e restaurar essa identidade, e com isso, no entanto, também supera sua causalidade.
A segunda determinação de causalidade, considerada agora se refere a forma; essa relação representa a causalidade como extrínseca a si mesma, como originaria que também é própria posição ser ou seja efeito. Esta reunião de determinações opostas, como em um substrato existente, constitui o infinito retorno da causa a causa. — Começa pelo efeito; este tem, como tal, um porque, também tem uma causa, e assim por diante. Por que a causa tem também uma causa? quer dizer; Por que o mesmo termo, foi apenas determinado como causa, agora é determinado como um efeito, e é por isso pergunta por uma nova causa? Pela razão que a causa em geral é algo finito, determinado; determinado como um único momento de forma, contra o efeito; assim, tem sua determinação ou negação fora de si; mas precisamente por causa disso é ela própria finita, tem sua determinação em si mesma e é, portanto sem efeito, e essa identidade também está definida; mas é um terceiro substrato imediato. A causalidade é, portanto, extrínseca a si mesma, porque aqui suas origens são imediatas. Portanto, a diferença na forma é uma primeira determinação, ainda não é a determinação definida como determinação; é um ser-outro existente. Reflexão finita se detém, por um lado, neste imediato, a unidade se afasta dele e de acordo com um aspecto faz com que seja causa, de acordo com outro ele anseia pela unidade da forma ao infinito e pelo progresso perene expressa sua impotência para alcançá-la e afirmá-la.
A mesma situação é imediatamente apresentada com o efeito; ou melhor dito, a progressão infinita de efeito para efeito é precisamente a mesma coisa que o retorno da causa a causa. Neste retorno a causa se tornou efeito, que teve por sua vez outra causa; da mesma forma, vice-versa, o efeito se torna uma causa, tem outro efeito novamente. —A causa determinada considerada começa com uma exterioridade e, com efeito, não retorna como causa, mas perde antes, sua causalidade nele. Pelo contrário, o efeito diz respeito a um substrato, que é substância, isto é, uma subsistência que originalmente se refere a si mesma; por consequência nele este ser-posto se torna; isto é, essa substância, porque um efeito é colocado nele, ele se comporta como uma causa. Mas essa primeiro efeito, ou seja, o ser-posto que se segue na substância de modo tão extrínseco, é outro em relação ao segundo, que é produzido por ele; em efeito, este segundo é determinado como o reflexo da própria substância, e esse outro, no entanto, como uma exterioridade em relação a ela. — No entanto, pois aqui a causalidade é ser extrínseca a si mesma, tampouco ela volta a si em seu efeito, mas torna-se extrínseco a si mesmo; seu efeito se torna de novo um ser-posto em um substrato, e o efeito não só tem uma causa, mas também é causa em si, isto é, o substrato, é agora, portanto, determinado como um pressuposto, isto é , é diante da causalidade eficaz, e a reflexão que anteriormente era apenas extrínseca ao que é idêntico, agora está em relação de novo em um ser-colocar em um substrato, como em outra substância, que, no entanto, isso também torna uma posição de ser, isto é, se manifesta como uma causa, rejeita seu efeito novamente, e assim por diante no falso infinito.
3. Agora temos que ver o que foi produzido pelo movimento da relação causal determinada. A causalidade fatal se apaga de fato; por isto realizou em um processo de devir a identidade destes dois momentos; mas com isso [foi feito] apenas como a unidade de causa e efeito em si, em relação ao qual a relação de forma é extrínseca. Esta identidade, portanto, também existe imediatamente e de acordo com as duas determinações da imediação: primeiro, como ser- em-si, ou seja, como um conteúdo em que a causalidade é extrínseca; segundo, como um substrato existente, no que causa e efeito são inerentes , como determinações diferentes de forma.
Estas constituem um único lá; mas cada um, por causa disso ser em si que é causa da exterioridade da forma, é extrínseca a si mesma e, portanto, em sua unidade com o outro, também é determinada como outra, voltada para o primeiro. Portanto, a causa tem, sem dúvida, um efeito e ao mesmo tempo é ela mesma efeito. No entanto, o efeito que a causa produz é diferente, e o efeito, que a causa é — e também a causa que o efeito possui e a causa que o efeito é.
Mas através do movimento da relação causal determinada, agora se verificou o seguinte: que a causa não só sai em vigor, e com isso, o efeito também se extingue — como na causalidade formal — mas a causa em seu ser extinto, é constituído novamente no efeito, e o efeito desaparece na causa, mas também se constitui novamente nele. Cada uma dessas determinações é superada em sua posição, e é posta em seu superar-se; não há transferir a causalidade extrínseca de um substrato para outro, mas este devir outra da mesma [causalidade] é ao mesmo tempo sua própria posição na causalidade, portanto, pressupõe- se ou é condicionada. A identidade, que anteriormente só existia em si, quer dizer, o substrato, está agora, portanto, determinada como pressuposto, ou seja, está posta diante da causalidade eficaz e da reflexão que antes permanecia somente extrínseca ao idêntico, se acha agora em relação com ele.
c) ação e reação.
A causalidade é um atuar que pressupõe. A causa é condicionada, é o relação negativa consigo mesma como com outro pressuposto, extrínseco, que em si, mas só em si é causalidade em si. Como demonstrado, é a identidade substancial a qual transcende a causalidade formal, agora determinada, diante dela, como sua negativa. Ou é a mesma coisa que a substância da relação causal, mas ao qual o poder do acidente é oposto, como uma atividade substancial em si mesmo. É a substância passiva. Passivo é o imediato, isto é existente em si mesmo, que existe por si só; é o ser puro ou a essência, que existe apenas nessa determinação da identidade abstrata consigo mesma. – Opostos à substância passiva, é a substância ativa, que se refere a si mesma de modo negativo. É a causa, quando foi reconstituída a partir do efeito, na causalidade determinada por abnegação [é algo refletido], que em seu ser-outro ou como imediato, comporta-se essencialmente ou como o que se põe, e ele se media consigo por sua negação. Portanto a causalidade aqui não tem mais nenhum substrato, ao qual é inerente, e não é uma determinação de forma oposta a esta identidade, mas que é ela própria substância, ou seja, o originário, é somente a causalidade. O substrato é a substância passiva, que se pressupôs a si.
Agora esta causa atua, de fato é a potência negativa diante de si mesma; que ao mesmo tempo é seu pressuposto; e assim atua sobre si como sobre outro, sobre a substancia passiva. Portanto , em primeiro lugar supera o ser-outro daquela substância, e nela, retorna a si; em segundo lugar a determina, põe este superar-se de seu ser outro, ou seja o retorno a si, como uma determinação. Este ser posto, pelo fato de que é ao mesmo tempo seu retorno a si, é primeiramente seu efeito. Mas vice-versa pelo fato de que, como a pressuposição, é determinada a si como seu outro, coloca o efeito na outra substância, isto é, na substância passiva.
(238) — Ou, como a própria substância passiva é dupla, isto é, outraindependente, e ao mesmo tempo um pressuposto, e um idêntico já em si com a causa que atua, assim também o ato desta mesma causa é duplo; são ambas as coisas em um, é a superação de seu ser determinado, isto é, de sua condição, ou superando a independência da substância passiva — e é o seguinte, que ela remove sua identidade com aquela [substancial] e, portanto, ela pressupõe, isto é, se põe como outro. Através deste último momento a substância passiva permanece conservada; também de tal forma que apenas algumas determinações são superadas nela, e sua identidade com o primeiro no efeito ocorre em seu modo extrínseco.
Por isso ela sofre violência. A violência é a manifestação de potência ou seja o poder como algo externo. No entanto, o poder é algo apenas externo porque a substância causal, em seu ato, isto é, para si mesma, pressupõe ao mesmo tempo, o que significa que se coloca como algo superado. Vice-versa, por causa disso, o ato de violência também é, uma atuação de poder. É só mais um pressuposto para si mesmo, aquele em que a causa violenta atua; seu ato nisso é um relacionamento negativo consigo mesmo que é a manifestação de si mesmo. O passivo é o independente, que é apenas algo definido, algo quebrado em si mesmo, uma realidade, que é uma condição, e precisamente agora é a condição em sua verdade, isto é, uma realidade, que é apenas uma possibilidade, ou vice-versa, um ser-em-si, que é apenas a determinação de ser em si, isto é , é apenas um passivo. Portanto, ao que ele sofre violência, não só é possível a violência, mas deve ser aplicada. O que tem a possibilidade de violência sobre outra, tem apenas porque é a potência de que, se manifesta e seu outro. Substância passiva é encontrado através da violência, apenas definido como o que ela é em si. Portanto, para a substância passiva, a ação da violência externa faz sofrer apenas o que é responsável. O que ela perde é essa imediação, isto é, a substância que é estranha para ele. O que ele recebe como algo estranho é ser determinado como uma posição de ser, é a sua própria determinação. Mas como agora ela é colocada em seu ser ou em sua própria determinação, não isso é precisamente superada, mas só vem se juntar a si, e assim, em seu ser determinado, é originário. Portanto, a substância passiva de um lado é preservada ou posta pela substância ativa, e precisamente porque é atuar do próprio passivo, isto é, encontrando- se , e assim se tornando um originário e em uma causa. Ser posto através do outro e tornar — se em si é uma e a mesma coisa.
Portanto, devido ao fato de que a substância passiva é agora transferida ela mesma em causa, primeiro o efeito é superado dela; é isso que sua reação em geral. Ela é ela mesma o ser colocado, como uma substância passiva; também ser-posto foi posicionado nele pela outra substância, ao recebê-lo em si precisamente na ação daquele. Sua reação contém, portanto, também a duplicidade: em primeiro lugar, o que ela é em si, está definido; em segundo lugar, que, como o que ela é posta, é apresentado como seu ser-em-si; ela é isso, é o seu próprio ser em si mesmo, e então esta é a sua primeira causa atuando. A ação, que o homem velho pelo contrário, na causalidade condicional, a causa é referida, portanto, apresenta novamente como uma causa, de modo que o ato que em relação recíproca, que retorna a si mesma, ou seja, um ato infinito recíproco.
Na causalidade finita, aquelas que se comportam ativamente reciprocamente, são substâncias. O mecanismo consiste nessa exterioridade da causalidade, isto é, que o reflexo em si da causa em seu efeito é, ao mesmo tempo, um ser que rejeita, isto é, na identidade, que a substância causal tem com ela em seu efeito, ela também se torna imediatamente extrínseca em relação a si próprio, e o efeito foi transferido para outra substância. Agora, em ação recíproca, este mecanismo é superado, de fato, nesta ação recíproca contém em primeiro lugar o desaparecer daquele persistir originalmente da substancialidade imediata; em segundo lugar contém o surgimento da causa, e com ela a originalidade, como mediada por meio de negação.
Acima de tudo, a ação recíproca é apresentada como uma causalidade recíproca substâncias pressupostas e condicionadas: cada um é, na frente do outro, ao mesmo tempo de substância ativa e passiva. Como ambos são, portanto, passivos e ativos, qualquer diferença entre eles já foi superada; é uma aparição em tudo transparente. São substâncias apenas por serem a identidade do ativo e do passivo.
A própria ação recíproca, portanto, não é mais do que um modo vazio, e a única coisa que falta é unificar extrinsecamente o que já é tanto um em si como um posto. Primeiro de tudo, não há mais substratos que estão em relação entre eles, mas substâncias; no movimento de causalidade condicional superou o imediatismo do pressuposto restante e o que determina a atividade causal é agora apenas influência ou passividade em si. Mas essa influência então, não se origina de outra substância originária, mas precisamente de uma causalidade, que é condicionada por uma influência que é algo mediado.
Isto é essencialmente extrínseco, e isso é adicionado à causa e constitui o lado de sua passividade, ela é, portanto, mediada por si mesma; é produzido pela sua própria atividade e, portanto, é a passividade da sua própria atividade. -A causalidade é condicionada e condiciona; que condições é a passiva, mas o que condicionado também é passivo. Essa condição, que é passividade, é a negação da causa por si mesma, desde que ela se torna essencialmente em efeito, e precisamente por isto é causa. Portanto, a ação recíproca é apenas a própria causalidade; a causa não só tem um efeito, mas que de fato está em relação a si mesma como causa.
Desta forma, a causalidade retornou ao seu conceito absoluto, e ao mesmo tempo chegou ao conceito em si. Ela é em primeiro lugar a necessidade real, identidade absoluto consigo mesmo, de modo que a diferença entre a necessidade e as determinações de disposição dizem respeito a cada um dos outros, são substâncias livre realidades um diante do outro. A necessidade, deste modo, é a identidade intrínseca; a causalidade é sua manifestação; em que sua aparência do ser substancial-outro é superada, e a necessidade aumentou para a liberdade. Em ação recíproca a causalidade original é apresentada como um surgimento que vem da sua negação, de passividade, e como perecer nisso, apresenta de tal maneira, que este devir é ao mesmo tempo também pura aparência; transferir para outro é reflexo em si mesmo; a negação, o que é fundamental por causa da causa, é sua fusão positiva consigo mesmo.
Então a necessidade e a causalidade desapareceram aqui; eles contêm ambas, a identidade imediata, como vínculo e relacionamento e a absoluta substancialidade dos vários, e com isso o acidente absoluto deles — a unidade original de uma diversidade substancial, isto é, a contradição absoluta. A necessidade é ser porque existe; é a unidade do ser consigo mesmo que tem em si o fundamento; mas inversamente por causa do fato de que tem um fundamento, não é ser, não é de todo apenas aparência, relacionamento ou mediação. A causalidade é esse posto de transferência do ser original, isto é, da causa para a aparência ou puro ser colocado, e inversamente, transferida do ser posto para a originalidade. No entanto, a identidade em si de ser e aparência ainda é a necessidade intrínseca. Essa interioridade, ou este em si supera o movimento de causalidade; com isso a substancialidade dos termos que estão em relação e a necessidade é revelada. A necessidade não é ela se torna livre porque desaparece, mas só porque sua identidade, que ainda é intrínseco , manifesta-se — uma manifestação, que é o mesmo movimento do distinto em si, é o reflexo em si da aparência como aparência — Por outro lado, é por isso que o acidente se torna ao mesmo tempo em liberdade , porque os termos de necessidade, tendo a forma de próprias realidades livres, que não aparecem no outro, são posições agora como identidade , de modo que essas totalidades da reflexão apareçam agora em sua diferença como idênticos , isto é, eles são definidos apenas como um e o mesmo reflexo.
A substância absoluta, como uma forma absoluta que difere de si mesma, não rejeita, portanto, já em si mesma como necessidade, nem rompe substâncias indiferentes acidentais, incluindo extrínseca, mas é interferência [em duas totalidades:] por um lado na totalidade — constituída pela substância que já foi passiva — que é algo originário, como é o reflexo da determinação em si mesma, como tudo simples, que contém em si o seu ser, e que é colocado nele como idêntico a si mesmo; Essa totalidade é o universal. — Além disso ele difere no todo — como era antes a substância causal reflexão que também vem da própria determinação para a determinação negativa, que assim, como uma determinação idêntica consigo mesmo é também o todo, mas é definida como a negatividade idêntica consigo mesma; essa totalidade é o singular. No entanto, imediatamente, por ser o universal idêntico a si mesmo apenas para conter em si a determinação como superada, e por ser tão negativa quanto negativa, é a mesma negatividade, que é a singularidade; e a singularidade precisamente porque é ela também o determinado, o negativo como negativo, é a mesma identidade, que é universalidade. Essa identidade simples deles é a peculiaridade que contém em uma unidade imediata o momento da determinação do que singular e momento de reflexão sobre si do universal. Essas três totalidades são, assim, uma e a mesma reflexão, que difere em aqueles dois como referência negativa a si mesma, mas difere como em uma diferença transparente, ou seja, na simplicidade determinada ou na determinação simples, que é sua identidade única. — Esse é o conceito, o reino da subjetividade ou da liberdade.
Inclusão | 01/10/2019 |