
(1874-1949): sindicalista e político britânico. Começou a trabalhar, em 1886, aos 12 anos de idade como ferroviário. Em 1913, como membro do sindicato Amalgamated Society of Railway Servants (ASRS), ajudou a organizar sua fusão com outros dois sindicatos menores das ferrovias para formar o National Union of Railwaymen e, em 1916, foi eleito seu secretário geral. Permaneceu nesse cargo até 1931. Comandou a bem-sucedida greve ferroviária nacional de 1919, convocada em conjunto pelo National Union of Railwaymen e pela Associated Society of Locomotive Engineers and Firemen contra as reduções salariais. Em 1921, Thomas desempenhou um papel de liderança na crise da Black Friday, na qual os sindicatos ferroviários e de transporte não conseguiram ajudar o National Union of Mineworkers, que estava enfrentando reduções salariais. Antes da Greve Geral de 1926, o Trades Union Congress pediu a Thomas que negociasse com o governo conservador de Stanley Baldwin, mas as conversas não tiveram sucesso e a greve foi adiante. Foi conselheiro local do Partido Trabalhista em Swindon. Ele foi eleito para o Parlamento em 1910. Ele foi reeleito nas eleições gerais de 1918. Foi nomeado Secretário de Estado para as Colônias no novo governo trabalhista de 1924, sob o comando de Ramsay MacDonald. No segundo governo trabalhista de 1929, foi nomeado Lord Privy Seal com responsabilidade especial pelo emprego. Ele rejeitou o Memorando emitido Oswald Mosley, que propunha programas de obras públicas e a expansão da Preferência Imperial em um bloco comercial autárquico para resolver o desemprego e a pobreza entre guerras em 1930. Posteriormente, Mosley renunciou ao Gabinete e, Thomas foi transferido para o cargo de Secretary of State for the Dominions [responsável pelas relações britânicas com os domínios do Império], cargo que manteve até 1935. Nos primeiros meses do Governo MacDonald em 1931, ele também atuou como Secretário Colonial mais uma vez. Como resultado da sua adesão ao governo de MacDonald (1931-1935) foi expulso do Partido Trabalhista e do National Union of Railwaymen. Voltou a atuar como Secretário de Estado para as Colônias de 1935 a maio de 1936, quando renunciou à política devido às acusações de corrupção.