(1775-1854): Filosofo clássico alemão. Aproxima-se de Fichte e serve de introdução a Hegel. Soube fazer a filosofia idealista aproveitar-se das ciências naturais, criou a filosofia natural e reuniu a natureza e o espírito na noção do absoluto. Renovou a filosofia de Spinoza. Foi logo ultrapassado por Hegel, que havia, durante certo tempo, concluído com ele uma aliança ofensiva espiritual. Foi esquecido, ainda em vida. Em sua velhice, esforçou-se inutilmente por erigir uma filosofia “positiva", que deveria justificar os dogmas da Igreja cristã. Em 1842, foi finalmente chamado a Berlim pelo rei da Prússia, Frederico Guilherme IV, de espírito feudal e romântico, com o fim de defender a fé e combater o hegelianismo, então considerado perigoso para o Estado. Foi aí que o jovem Friedrich Engels se empenhou em campanha contra Schelling. As Obras Completas de Schelling foram editadas após sua morte (14 vols., Stuttgart, 1856-1861).