Die Rote Fahne [Liga Spartacus e KPD] (1918-1945): Fundado em Berlim em 9 de novembro de 1918, por Karl Liebknecht e Rosa Luxemburgo. Inicialmente foi o órgão jornalístico da Liga Spartacus. Após a criação do Partido Comunista da Alemanha (KPD) em 1º de janeiro de 1919, ele se transformou no órgão central do partido até 1945. Banido após o fim da República de Weimar, foi distribuído clandestinamente durante o regime nazista. Em 1935, a sua publicação foi transferida para Praga, publicando-se depois, de Outubro de 1936 ao outono de 1939, em Bruxelas. O nome do jornal é derivado do símbolo do movimento trabalhista revolucionário, a bandeira vermelha.
No site da Biblioteca Estadual de Berlim (ZEFYS), está disponível on-line as edições digitalizadas do jornal de 1918-1919, e 1928-1933.
Imgem: primeira página da edição de 15 de novembro de 1918. Clique na imagem para amplicar.
Die Rote Fahne [Partido Comunista da Áustria] (1919-1945): Nome adotado pelo Órgão central do Partido Comunista da Áustria Alemã, publicado em Viena (anteriormente pelos nomes de Der Weckruf e Die Soziale revolution). A partir de 14 de outubro de 1920, passou a ser o órgão central do Partido Comunista da Áustria. Após sua proibição em julho de 1933, passou a ser publicado ilegalmente. Em agosto de 1945, seu nome foi alterado para Osterreichische Volksstimme e, a partir de 21 de fevereiro de 1957, passou a se chamar Volksstimme.
Imagem: primeira página da edição n.º 20 de 18 de janeiro de 1919. Clique na imagem para ampliar.
Die Rote Fahne [Panfleto-Semanário] (1876-1877): Durante o Império Alemão, em 1876/77, existiu uma revista chamada Die Rote Fahne (A Bandeira Vermelha), que foi publicada inicialmente como panfleto e depois como semanário. Ela era editada por um dissidente social revolucionário dos social-democratas da época, o deputado do Reichstag Wilhelm Hasselmann.