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Sociólogo e professor brasileiro. Foi filiado ao Partido Comunista Brasileiro/Partido Comunista do Brasil. Foi expulso do partido, com base em um artigo que proibia ao militante contato direto ou indireto com trotskistas ou com a obra de Leon Trotsky, autor por ele lido e relido. Tornou-se dirigente do recém-fundado Partido Socialista Revolucionário (PSR), então seção brasileira da IV Internacional, junto com inúmeros camaradas como Herminio Sacchetta, Febus Gikovate, Alberto da Rocha Barros, Vítor Azevedo, Patricia Galvão (Pagu), Florestan Fernandes, entre outros.
Irreverente com relação aos símbolos e às artimanhas do poder autoritário, foi um intelectual independente e crítico em relação à burocracia acadêmica, que desprezava. Definia-se como um socialista libertário, ao contrário de "anarquista", e radical.
Através da crítica incisiva ao modelo pedagógico burocrático, chegou à teoria da pedagogia libertária, que questiona toda e qualquer relação de poder estabelecida no processo educativo e as estruturas que proporcionam as condições para que essas relações se reproduzam no cotidiano das instituições escolares.
Obras disponíveis | |
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1979 - jun | A delinqüência acadêmica |
1982 - nov | O voto e as ilusões |
1983 - jan | A atualidade de Errico Malatesta |
1985 - mar | Relações de poder na escola |
1988 | O processo da Revolução Russa |
1991 | Rosa Luxemburgo e a crítica aos fenômenos burocráticos |
Marx/Bakunin |
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