MIA > Arquivos Temáticos > Imprensa Proletária > Revista Problemas nº 40 > Novidades
O Querido dirigente do povo húngaro, Mathias Rakosi, nasceu aos 9 de março de 1892. Seus pais eram pobres; seu pai trabalhava dia e noite para alimentar e criar doze filhos. Em 1899, à busca de um ganha-pão, a família Rakosi deixou a aldeia de Ada, na Hungria meridional, para se instalar em Sopron, na fronteira ocidental do pais. Aí, Mathias Rakosi começou, no liceu local do tipo «ciências matemáticas», seus estudos secundários que devia prosseguir mais tarde em Szeged. Desde a mais tenra idade, Mathias Rakosi teve ocasião de conhecer a vida dura dos camponeses pobres. Quando ainda aluno do liceu, entrou em relações com o movimento operário, tomava parte nas manifestações operárias do começo do século e, imediatamente depois de concluir o curso, aderiu ao Partido Social-Democrata. Em 1910, inscreveu-se na Escola Oriental de Budapest, tomou parte no trabalho do partido, enriquecendo continuamente sua cultura marxista. Foi eleito secretário do «Circulo Galileu», associação dos estudantes progressistas e democratas. Após findar seus estudos na Escola Oriental esteve um ano em Hamburgo e um ano em Londres, como bolsista. Nessas duas cidades tomou parte ativa no movimento operário. Em Londres, foi apresentado aos bolcheviques russos que aí viviam como emigrados e militou no movimento operário alemão e inglês. Munido de uma rica experiência internacional e de uma considerável bagagem de conhecimentos teóricos, voltou à Hungria no verão de 1914. Em seguida a declaração da guerra mundial, foi mobilizado e enviado à frente russa, onde foi feito prisioneiro em abril de 1915. Como prisioneiro, empregou seu tempo em se instruir. Veio a conhecer socialistas russos no exílio e realizou entre seus companheiros de prisão um metódico trabalho de educação socialista. A Grande Revolução Socialista de Outubro o libertou e, em abril de 1918, voltava à Hungria. Aí devia prosseguir sua luta; foi um dos criadores do Partido Comunista, fundado em 20 de novembro de 1918, desenvolvendo vasta atividade como secretário provincial do Partido e também na execução de outras funções Em 21 de março de 1919, sob a pressão das massas operárias, o Partido Social-Democrata fundiu-se com o Partido Comunista. O Partido Socialista Húngaro, nascido dessa fusão, proclamou a República Húngara dos Soviets, da qual Mathias Rakosi tornou-se um dos dirigentes. Como o mais jovem dos Comissário do Povo, desenvolveu imensa atividade de organização; em seguida, de armas na mão, combateu para repelir as agressões imperialistas e subjugar o inimigo interno. Após a queda da República dos Soviéts, devido à superioridade do inimigo, à traição dos capitalistas e latifundiários, como também à traição de seus cúmplices social-democratas, Mathias Rakosi alcançou a Áustria. Preso pelo governo austríaco, foi posto em liberdade graças à pressão dos operários de Trieste. Passando pela Alemanha de Weimar, Mathias Rakosi dirigiu-se para a União Soviética, onde trabalhou no seio do estado maior do movimento revolucionário internacional. Como Secretário do Comitê Executivo da Internacional Comunista, viajou, enviado por Lênin pela Tchecoslováquia, Alemanha, Itália e França, lutando pelo refo çamento do movimento comunista. No curso desses anos, desenvolv vasta e variada atividade. Muito havia aprendido com os dirigentes c Grande Revolução Socialista de Outubro, com Lênin e Stálin, com rica experiência das lutas do Partido Bolchevique e, em toda a sua atividade revolucionária, aplicou os ensinamentos de Lênin e Stálin às lutas do movimento operário internacional.
Em 1924, voltou à Hungria. Sob sua direção foi possível reunir os comunistas que viviam na Hungria e travar uma luta organizada contra a miséria e o desemprego, cada vez mais intenso, e também contra o terror policial. Organizou o primeiro congresso do Partido que se realizou em agosto de 1925, em Viena. Após o Congresso Mathias Rakosi voltou à Hungria, onde devido a uma traição, foi preso em setembro de 1925, pela polícia política de Horthy.
Os trabalhadores do mundo inteiro, vivamente emocionados, souberam que Mathias Rakosi tinha sido aprisionado pela polícia política húngara e que a burguesia húngara se preparava febrilmente para organizar o processo diante de uma corte marcial, pronunciar e executar a pena capital. A solidariedade internacional iria sublevar os trabalhadores e os elementos progressistas de todo o mundo. Em seguida ao comício monstro, organizado em Moscou pelo Conselho Central dos Sindicatos da União Soviética, que se constituiu no porta-voz do protesto do povo soviético, travou-se uma formidável campanha internacional para salvar a vida de Mathias Rakosi. Milhões e milhões de trabalhadores dos cinco continentes protestaram em outubro e em novembro, com o mesmo espírito do comício monstro de Moscou, contra o projetado assassinato de Mathias Rakosi. O povo da União Soviética marchava na vanguarda. O Comitê de Defesa dos Perseguidos do terror branco da Bulgária e dos Balcãs lançou um manifesto, exigindo a libertação de Mathias Rakosi e de seus companheiros. O manifesto vinha assinado por Henri Barbusse, Vaillant-Coutrier, Romain Rolland e muitos outros. No decorrer dos debates na corte marcial, Mathias Rakosi foi um modelo de firmeza comunista e de clarividôncia marxiste leninista, mostrando como um comunista devia combater, mesmo quando entregue ao inimigo de classe, à sombra da forca. Os debates refletiam a imensa baixesa, a estupidês e a debilidade interna da contra-revolução húngara e, ao mesmo tempo, constituíam prova suplementar da ignóbil traição dos dirigentes social-democratas de direita. Mathias Rakosi e, seus companheiros de luta repeliam as calúnias formuladas pela acusação. Ao envés de se defender, Mathias Rakosi acusava a contra-revolução e o imperialismo.
«Nada tenho de que me defender, — disse — minha atividade, consistia em contribuir para organizar o Partido Comunista».
A contra-revolução húngara foi obrigada a recuar ante a solidariedade proletária internacional, ante os protestos dos operários húngaros e da opinião mundial progressista e ainda diante da atitude comunista corajosa de Mathias Rakosi. A corte marcial terminou por abrir mão do processo em favor de um tribunal ordinário, Os olhos do mundo inteiro se voltavam inteiramente para a Hungria. Em toda parte do mundo, centenas de milhares de pessoas se manifestavam para salvar a vida de Rakosi. No estrangeiro, eram constituidos Comitês de Defesa de Mathias Rakosi; cartas e telegramas de protesto chegavam aos milhares à Hungria. Henri Barbusse, Karl Kreibich e outros publicaram artigos em sua defesa. Juristas eminentes como Marcel Willard, tomavam sua defesa. Diante do tribunal, a atitude de Mathias Rakosi e de seus companheiros de luta foi a atitude de combatentes diante do inimigo. O processo Rakosi devia infligir pesada derrota ao regime contra-revolucíonário, que desejava, por meio desse processo, intimidar os trabalhadores húngaros em luta contra a miséria e o desemprego e demonstrar aos capitalistas ocidentais que merecia apoio financeiro. Mas, Mathias Rakosi de acusado passou a acusador: desmascarou o regime de Horthy e o imperialismo rapace. Aproveitou-se dos debates para superar os entraves da ilegalidade e para proclamar, diante do mundo inteiro, a invencibilidade da causa da classe operária e a afeição dos trabalhadores à União Soviética, para repelir as calúnias anti-comunistas, para expor o programa e os objetivos imediatos e mediatos do Partido. Condenado pelo Tribunal a oito anos e meio de prisão, Mathias Rakosi prosseguiu sua luta, mesmo no cubículo onde o fascismo o lançara, contra o regime opressor do povo e pela consolidação do Partido. Temendo a força de Mathias Rakosi e do Partido, o regime de Horthy não ousou libertar Mathias Rakosi no fim dos oito anos a meio: em Janeiro de 1935, Rakosi foi de novo levado a um tribunal, dessa vez para responder sobre atividades realizadas como Comissário do Povo. Achando-se muito bem preparado e dispondo da plenitude de suas faculdades intelectuais, Rakosi fez então o processo da política da contra-revolução, traídora da pátria. Após oito anos e meio de prisão expôs diante do tribunal, de maneira clara e compreensível para todos, com fidelidade e espírito combativo comunistas, a política da República Húngara dos Soviéts. Mostrou a todo o povo trabalhador húngaro que os comunistas eram os herdeiros dos continuadores das gloriosas tradições das guerras pela liberdade da História húngara; falou dos erros cometidos em 1919 pelos comunistas húngaros e os criticou. O tribunal condenou Mathias Rakosi a prisão perpetua. A luta para salvar a vida de Mathias Rakosi devia prosseguir na Hungria como também nos cinco continentes. Oa trabalhadores húngaros organizaram reuniões de fábricas para protestar. Martin Andersen Nexo estigmatizou o fascismo de Horthy; os trabalhadores da fábrica «Krassny Put» protestaram contra os projetos assassinos do fascismo húngaro e alemão, exigindo a libertação de Mathias Rakosi e de Ernst Thaelmann. Nas cidades da União Soviética, da França, da Bélgica, dos Estados Unidos, da Tchecoslováquia, realizaram-se reuniões onde eram votadas moções de protestos. Protestaram os trabalhadores, os intelectuais, os operários do Ural, de Krassnodar, de Moscou, assim como o Comitê de Defesa de Mathias Rakosi, com sede em Paris. Em Paris, uma organização especial se constituiu para a defesa de Mathias Rakosi, publicando regularmente informações sobre o processo. O poeta A. Bezimensky publicou um poema na «Pravda», intitulado «Rakosi acusa». G. Dimitrov dirigiu um telegrama ao Comitê de Defesa de Mathias Rakosi. Em Montreuil, perto de Paris, mais de 60.000 operários se manifestaram em favor de Mathias Rakosi, Ernst Thaelmann e dos revolucionários espanhóis.
A SITUAÇÃO internacional se apresentava de tal maneira após o deflagar da segunda guerra mundial, que o governo de Horthy não pode e não estava em condições de se opôr à diplomacia soviética que se esforçava com todas as suas forças para obter a libertação de Mathias Rakosi. Posto em liberdade em 30 de Outubro de 1940, atravessou a fronteira soviética em Lzsok, a 2 de novembro.
Na União Soviética, Mathias Rakosi prosseguiu em sua luta pela libertação do povo húngaro. Por meio de suas atividades na Radio Rossuth, de seus artigos e conferências, da educação dos prisioneiros de guerra, ele lutava pela liberdade do povo húngaro enviando excelentes militantes à Hungria, para aí dirigir o movimento comunista clandestino. Os comunistas húngaros, com Mathias Rakosi na direção, se esforçavam para afastar a Hungria do campo de Hitler, para conduzi-la ao campo democrático anti-hitlerista, ao lado da União Soviética. Também os guerrilheiros húngaros que desempenharam, no decorrer de 1944, papel cada vez mais ativo na luta pela libertação da Hungria e que haviam contribuído, assim, para salvar a honra do povo húngaro, eram discípulos de Rakosi. Empenhado na perseguição das hordas nazistas, o Exército Soviético libertou o território da Hungria. Na primavera de 1945, Mathias Rakosí regressava à Hungira libertada pela União Soviética para tomar em suas mãos a luta pela construção de uma Hungria democrática. Como secretário geral do Partido Comunista Húngaro, Rakosi lançou então a palavra de ordem pela qual o Partido mobilizava as massas: «por terra, pão e liberdade»!
«É agora que começa o novo capítulo — disse no comício de massas do Partido Comunista Húngaro, em Debrecen, em 11 de fevereiro de 1945. Chegou a época em que devemos passar das palavras aos atos e transplantar para a realidade as reivindicações e os pontos do programa formulados no papel».
Em 15 de março de 1945, por iniciativa de Rakosi, a Assembléia Nacional Provisória votou a reforma agrária, proclamando a supressão da propriedade latifundiária na Hungria. Em Maio de 1945, ante a conferência nacional dos comunistas húngaros que se reunia pala primeira vez após um quarto de século de clandestinidade, Mathias Rakosi apresentou a reconstrução do país como a tarefa mais importante e lançou a palavra de ordem. «Todas as forças para a reconstrução do país!»
— «Como no passado, disse, o Partido Comunista Húngaro marchará na vanguarda e não poupará esforços onde quer que se faça necessário sacrifícios e trabalho perseverante e exemplar. O Partido conclama, pois, todos os seus membros e todas as suas organizações, a se empenharem com todas as forças na grandiosa obra da reconstrução»
Liderados por Mathias Rakosi, os comunistas, em toda parte, marchavam na vanguarda na grande obra da reconstrução, na remoção das ruínas e na edificação de uma vida nova. Foi Mathias Rakosi quem conduziu a luta do Partido e dos elementos democráticos contra as tentativas dos restos das forças burguesas e contra-revolucionáriás e foi ele quem lançou, contra a reação empenhada em aniquilar a reforma agrária, a palavra de ordem — «Não entregaremos a terra», reforçando assim novamente a influência do Partido nas fileiras do campesinato trabalhador. Contra as manobras econômicas da reação, empreendeu a luta para dominar a inflação fazendo aparecer, em 1.º de agosto de 1946, a moeda estável, o forint.
«O forint é bom, sadio e, estável — pode constatar Mathias Rakosi no termo do primeiro mês da estabilização. — «Tudo devemos fazer a fim de que ele sirva para consolidar economicamente o país».
O forint, com efeito, permaneceu moeda estável a constituir base sólida da vida econômica húngara e, diante do terceiro congresso do Partido Comunista Húngaro que se reunia algumas semanas mais tarde, Rakosi apresentou então o problema da elaboração de um plano trienal. Foi nesse Congresso que Rakosi fixou as tarefas necessárias ao progresso futuro:
«Expulsai da coalisão os inimigos do povo»;
Fixou as tarefas necessárias ao desenvolvimento do pais e à estabilização do poder da classe operária do povo trabalhador.
«Estamos seguros do triunfo de nossa causa, disse Mathias Rakosi no congresso. Sabemos que somente a democracia popular pode garantir o desenvolvimento das forças produtivas da Hungria em benefício dos trabalhadores, promover o soerguimento da cultura material e espiritual, do nível do povo. Ao invés de acentuar as crises e os antagonismos internos, seguiremos o caminho da democracia popular, da paz interna, da unidade nacional».
Em dezembro de 1946, as autoridades húngaras da Segurança do Estado descobriram a pista de um complôt contra-revolucionário de grande envergadura. Sob a direção do camarada Rakosi, o Partido Comunista Húngaro consagrou todas as suas forças à desmascarar e a liquidar o complôt. Durante o ano que se seguiu o povo húngaro infligiu derrota definitiva aos partidários e representantes do regime de exploração, afastando-os do poder. Essa vitoriosa luta foi comandada pelo camarada Mathias Rakosi, à frente do Partido Comunista Húngaro e da classe operária húngara.
APÓS AS ELEIÇÕES de 1947, que constituíram uma vitória decisiva do Partido, a luta se dirigiu no sentido da criação do Partido unificado da classe operária. Em junho de 1948, quando a fusão já era fato consumado em todas as organizações dos partidos, de alto a baixo, assistiu-se então ao nascimento do Partido unificado leninista-stalinista da classe operária, o Partido dos Trabalhadores Húngaros cujo congresso de unificação elegeu Mathias Rakosi para o posto de secretário geral. Em seus artigos intitulados «O Partido é uma vanguarda» e «O elo seguinte», Rakosi elucidou os problemas de organização e de doutrina que comportava a unificação.
«Estamos em condições de afirmar, de cabeça erguida, — disse Rakosi em 1948, no congresso de unificação — que todo húngaro honesto, democrata e que ama sua pátria pode aprovar tudo o que, fizemos desde a libertação, como também tudo o que pretendemos fazer no futuro. Somos guiados em todos os nossos atos pela idéia do reerguimento de nossa nação e pelo humilde serviço de nosso povo; eis aí a fonte de nossa força e a garantia de nosso sucesso no futuro. Nossos resultados têm ainda um segredo cumprimos todas às nossas promessas».
É essa confiança que acolhe todas as proposições e todas as medidas do Partido e de Mathias Rakosi.
As massas trabalhadoras receberam a nacionalização das grandes fábricas, das minas e das grandes usinas com o mesmo entusiasmo com que repeliram os ataques da reação clerical e a condenação do agente americano Mindszenty. É ainda essa mesma ampla união nacional que se manifestou na primavera de 1949 quando a Frente Popular Húngara de Independência apresentava Rakosi para presidente e que, nas eleições, realizadas um pouco mais tarde, 95,6% de mais 5 milhões de eleitores votaram na Frente Popular. Em 17 de agosto de 1949, após o relatório de Rakosi, o Parlamento votou a lei fundamental do país, a Constituição.
Ao submeter a Constituição ao Parlamento, Rakosi constatava em seu informe:
«O ponto de partida de todos os sucessos, de todos os resultados de nossa democracia popular, é a luta libertadora da União Soviética, é a ajuda que nos ofereceu e que nos oferece Stálin, o grande e compreensivo amigo dos húngaros. Hoje, quando colocamos nova pedra no edifício da democracia popular húngara, com o coração cheio de gratidão e de ardente reconhecimento, nos voltamos novamente em direção ao nosso grande apoio, a poderosa União Soviética».
A ajuda da União Soviética se manifesta em toda a evolução da Hungria libertada. Foi a União Soviética que ofereceu a primeira ajuda para a reconstrução do país e, depois dessa época, continua a ajudar a democracia popular húngara, prodigalizando-nos seus conselhos políticos, econômicos e culturais, enviando-nos suas delegações, acolhendo as nossas e enviando-nos especialistas. O tratado húngaro-soviético de amizade, cooperação e assistência mútua, concluído em 18 de fevereiro de 1948, cuja assinatura foi assistida, em Moscou, também por Mathias Rakosi, vice-presidente do Conselho do governo húngaro, constitue um dos documentos mais importantes da história do povo húngaro: é o tratado que abriu à Hungria a possibilidade de participar, na qualidade de sócio com igualdade de direitos, do campo dos países livres, na luta mundial pela paz e a empreender a edificação do socialismo.
A RECONSTRUÇÃO do país, que a conspiração dos traídores titistas-fascistas, desmascarada em 1949, não conseguiu impedir, alcançou vitoriosamente seu fim: em 31 de dezembro de 1949, isto é sete meses antes do tempo previsto, era terminado o plano trienal e estabelecia-se sob a direção do Partido e de Mathias Rakosi o primeiro plano qüinqüenal, destinado a lançar os fundamentos do socialismo. «O trabalho entre nos é uma questão de honra e de gloria» — disse Mathias Rakosi — e com este espírito, tendo adotado nova atitude em relação ao trabalho, que os trabalhadores húngaros edificam o socialismo e defendem a paz do país, pela disciplina do trabalho e pela emulação. Mathias Rakosi, cuja atenção recai sobre todos os problemas essenciais da vida do país e da edificação do socialismo, elucida em seus discursos os problemas da construção de uma indústria socialista e da transformação da Hungria de um país agrícola atrasado em um país industrial adiantado. Considera inseparável da edificação do socialismo a luta incansável pela defesa da paz.
«Esforçar-nos-emos — escreveu no número de 9 de dezembro de 1949 de «Por uma paz durável, por uma democracia popular» — no sentido de prosseguirmos eficazmente na luta em defesa da paz, pelo reforçamento da frente dos que constróem o socialismo, pelo fracasso dos projetos dos imperialistas e, para velarmos firmemente pelo setor da frente da paz cuja defesa incumbe ao Partido dos Trabalhadores Húngaros e à democracia popular húngara».
Foi esse mesmo voto que expressou em seu discurso pronunciado no II Congresso do Partido dos Trabalhadores Húngaros, em fevereiro de 1951:
«Nós, o Partido dos Trabalhadores Húngaros e conosco todo o povo húngaro, estamos em condições de prometer que prosseguiremos incansável e fielmente e também sem poupar forças, na luta pela paz e que estaremos presentes em qualquer parte onde for necessário lutar e se sacrificar pela grande causa da paz».
Foi nesse congresso do Partido, que fixou as tarefas futuras do povo húngaro na luta internacional pela paz, que foi apresentada a proposição do Partido para majorar as previsões do plano qüinqüenal e acelerar a edificação do socialismo.
«A experiência do ano que acaba de decorrer — disse Mathias Rakosi no Congresso do Partido — nos convenceu que nossas previsões foram muito limitadas; eis porque elaboramos um plano novo, prevendo a inversão de 80 a 85 mil milhões de forints, ultrapassando o plano inicial, de 65 a 70%. A experiência do ano de 1950, no curso do qual cumprimos o plano ampliando-o de 109,6%, constitue uma nova prova da realidade dessas previsões...».
Conduzido pelo Partido e por Mathias Rakosi, o povo húngaro luta agora pela realização do plano qüinqüenal ampliado, pela edificação do socialismo, garantindo o desenvolvimento e a prosperidade do país e da elevação do nível de vida dos trabalhadores; luta como um só homem nas fileiras do campo da paz dirigido pela União Soviética, para defender a paz, para repelir as agressões e as provocações dos imperialistas e seus agentes. É a ajuda da União Soviética, as diretrizes do Partido e de Mathias Rakosi que impulsionam o povo húngaro nessa luta.
Os trabalhadores da República Popular Húngara e, a seu lado, os militantes do movimento operário internacional saúdam neste dia, com ardente afeição, Mathias Rakosi. O povo húngaro festeja o aniversário de nascimento de seu grande guia com uma vasta emulação de trabalho, fértil em excelentes resultados.
Inclusão | 10/12/2010 |
Última alteração | 20/01/2013 |