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Publicação: Documento interno do Círculo Cultural de Setúbal.
Fonte: Documento gentilmente emprestado por Carole Bonifas.
Transcrição e HTML: Graham Seaman.
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NOTA: Este programa nao foi discutido em reunião de colaboradores.
De acordo com o passado da Colectividade e sobretudo com os Esta[tutos] actuais, democraticamente aprovados em Assembleia Geral, propoem-se estes colaboradores, primar a sua acção cumprindo escrupulosamente os mesmos, realçando, no entento, o capitulo 1. que diz:
A associação tem por fim:
- Promover todos os tipos de intervenção culturais de massas veinculadas idiologicamente à defesa intransigente de todos os explorados.
- Promover e divulgar todas as manifestaçoes de cultura popular.
- Apoiar e divulgar todas as lutas revolucionárias dos trabalhadores pela sua emancipação,
- Promover debates à volta de todos os temas ligados à luta das massas populares, pelo fim da sociedade capitalista.
- Contribuir por todos os meios ao seu alcance para o avanço e reforço da organização dos trabalhadores,
Baseamos ainda a nossa proposta, no trabalho a fazer ao nível de dinamização interna das secções, sem. no entanto, descurarmos a dinamização externa que achamos bastante importante, tendo para isso a secção de teatro vinda a trabalhar de uma forma que consideramos bastante positiva. Gostaríamos ainda de dizer oue entendemos que é sobretudo na dinamizaçao interna das secções, que o Círculo Cultural de Setúbal se levantará da crise em que hoje vive e que ninguém pode negar.
Passemos, agora de forma necessariamente sucinta, à descrição do que pensamos fazer relativamente às secçoes já existentes e a outras que pensamos, se podem formar,
Escolar; Teatro: Fotografia; Bar-convívio; Cinema; Livros; Arqueologia; Jogos; Imprensa.
Cultura Geral; Música: Desporto; Infantil; Campismo.
Nas secções existentes, temos a propor o seguinte:
A secção escolar é a primeira sobre a qual nos iremos debruçar talvez pelo seu peso real na Colectividade. Para nós, muito de bom já se conseguiu com a actividade desta secção. Desde a qualidade do ensino, ao ambiente de sã camaradagem que se cria, passando pelos resultados finais dos anos lectivos, e por fim ser esta secção, sem duvida nenhuma, que em ternos de número, mais colaboradores tem dado à colectividade.
Lembramos, no entanto, que o absentismo dos consócios que a frequentam, a outras secções se deve à inatividade das mesmas.
Propomos assim para esta secção o seguinte:
Atingiu esta secção nos últimos meses aquilo que podemos considerar o auge desde a sua criação, através do trabalho desenvolvido por um grupo de associados. Algumas foram já as peças representadas, tendo essas representações sido feitas externamente e em Setúbal. Tem tido algum apoio oficial, através de material e subsídios, o que tem de certa maneira ajudado.
Para o futuro, da nossa parte apoiaremos esta secção em tudo o que pudermos, tendo sempre em conta os colaboradores que nela trabalham,
Pensamos, estar esta secção numa boa linha de acção como secção.
Esta secção que já teve bastantes colaboradores encontra-se há muito tempo encerrada. Os motivos imediatos que levaram a isso foi o aproveitamento de alguns consócios para aí fazerem trabalhos com fins lucrativos. No entanto nunca mais se trabalhou no sentido de voltar a funcionar.
Para isso propomos o seguinte:
Sobre o bar no seu aspecto de funcionamento, pensamos que para atingir o máximo do seu rendimento terá que haver mais participação de outros colaboradores, no entanto, admitimos também que se tenha que mudar o esquema de funcionamento, para alguém que se responsabilize. Com os colaboradores decerto que encontraremos uma saída. No que diz respeito ao convívio nós pensamos que não tem também funcionado da melhor maneira, ja que há pessoas no C.C.S. que quase tem receio de falar com outras. Temos pois, que criar um ambiente de confiança e de amizade, um ambiente que seja de facto colectivista, e não de grupo. Para isso nós propomos:
Esta secção encontra-se também há já algum tempo encerrada, devido fundamentalmente a questões financeiras. Pensamos que o funcionamento desta secção não foi orientado da melhor maneira uma vez que, parece-nos, não foram tomadas em conta as condições da colectividade.