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Primeira Edição: "Izvéstia" ("As Notícias"), n.° 237, 30 de outubro de 1918.
Fonte: J.V. Stálin – Obras – 4º vol., Editorial Vitória, 1954 – traduzida da edição italiana da Obras Completas de Stálin publicada pela Edizioni Rinascita, Roma, 1949.
Tradução: Editorial Vitória
Transcrição: Partido Comunista Revolucionário
HTML: Fernando A. S. Araújo, setembro 2006.
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— Não é preciso demonstrar — diz o camarada Stálin — que as forças da Rússia Soviética crescem; isso está suficientemente provado por seus êxitos. Jamais porém como atualmente os inimigos da Rússia Soviética tentaram destruir-nos com tanta obstinação. O plano dos inimigos da Rússia Soviética é de arrancar-lhe as mais ricas regiões produtoras de trigo e de obrigá-la a render-se sem combater. Há cinco ou seis meses, para a execução desse plano, foram escolhidas Samara e a Sibéria. Os últimos dois meses demonstraram aos nossos inimigos que este seu plano não é praticável. Agora eles tentam repetir tal aventura no sul. O sul tem uma grande força de atração. Ali se encontram nada menos de 150 milhões de puds de trigo disponíveis. Ali se encontram centenas de milhares de puds de carvão. Uma importância ainda maior apresenta o sul da Rússia, do ponto de vista estratégico. Nessa região trançam-se os fios de novas tramas internacionais. A atividade que ali se desenvolve é uma prova disso. Em Iekaterinodar formou-se um novo governo encabeçado por Krasnov. Reuniram-se ali três exércitos. Visando a conquista do sul, os contra-revolucionários dirigem seu ataque principal sobre Tzarítzin. Em agosto, Krasnov deu ordem para ocupação da cidade. A ordem não foi executada e o exército de Krasnov teve que salvar-se fugindo. Em outubro, Krasnov deu nova ordem: conquistar Tzarítzin a todo custo até 15 de outubro e fazer junção com os tchecoslovacos. Foram lançados na batalha nada menos de quarenta regimentos, que faziam parte dos exércitos reunidos de toda uma série de generais. Apesar disso, os generais tiveram que salvar-se com uma fuga tão precipitada que um deles chegou a perder uma bota (Risos).
Só então os generais compreenderam que o nosso Exército representava uma força real, em contínuo desenvolvimento, com a qual não estavam à altura de se medir.
Em que consiste a força do nosso Exército? Por que este golpeia os inimigos com tanta precisão?
A força do nosso Exército consiste na sua consciência e na sua disciplina. Consciência e disciplina proletárias, tais são dois dos motivos do nosso êxito na frente meridional.
Outro motivo é o aparecimento de um novo tipo de oficial vermelho: trata-se em grande parte de ex-soldados, que tiveram o batismo de fogo em toda uma série de combates e que conhecem bem a arte da guerra. São eles que conduzem à vitória as nossas tropas.
Estes são os fatores principais que determinam o êxito de nossos exércitos. Eis por que eu penso que os bandos negros jamais conseguirão vencer o nosso Exército no sul.
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Inclusão | 09/02/2008 |