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Primeira Edição: Original KRISE UND KRITIK. Die innere Schranke des Kapitals und die Schwundstufen des Marxismus. Ein Fragment. Erster Teil in revista EXIT! Krise und Kritik der Warengesellschaft, 10 (10/2012) [EXIT! Crise e Crítica da Sociedade da Mercadoria, nº 10 (10/2012)], ISBN 978-3-89502-346-0, 272 p., 13 Euro, Editora: Horlemann Verlag, Heynstr. 28, 13187 Berlin, Deutschland, Tel +49 (0) 30 49 30 76 39, E-mail: [email protected], http://www.horlemann.info. Tradução de Boaventura Antunes (05/2014).
Fonte: http://obeco-online.org/robertkurz.htm
Transcrição e HTML: Fernando Araújo.
Nota prévia editorial: Em 10 de Fevereiro de 2010 Robert Kurz enviou à então redacção da EXIT! por email um texto com as seguintes palavras: “Junto a primeira parte do projecto de livro mais pequeno Crise e Crítica destacado do anterior projecto Trabalho Morto, para discussão no próximo encontro. Poderá ser retirado do prefácio e da introdução tudo o que for considerado necessário”. Após o referido encontro o texto foi objecto de pequenos acertos de redacção e não foi mais modificado desde Maio de 2010.
Como ele explica no prefácio ao seu último livro, Dinheiro sem Valor, Robert Kurz tinha decidido fazer uma série de livros a partir do projecto original do livro de grande dimensão Trabalho Morto. O único que ele ainda pôde realmente terminar foi Dinheiro Sem Valor, que apareceu nas livrarias poucos dias após a sua morte. Crise e Crítica teria sido outro livro desta série. Dos 36 capítulos previstos — incluído Introdução e Epílogo — Robert Kurz só teve tempo de escrever 10, dos quais se apresenta de seguida a Introdução e os capítulos 1 a 4, ficando os capítulos 5 a 9 para a EXIT! nº 11.
1. A teoria da crise na história do marxismo
3. Mitologização da teoria do colapso
4. Os cavaleiros do apocalipse
6. Será o capitalismo criticável apenas por falta de funcionalidade?
8. Excurso: a dissociação-valor faz do fetiche o criador de um mundo de marionetas?
9. A crise como relação subjectiva de vontade
10. O capitalismo como eterno retorno do mesmo
11. Empirismo histórico: a admirável flexibilidade da lógica da valorização
12. Regresso à má normalidade?
13. A crise como mera “função de ajustamento” das contradições da circulação
14. Excurso: o enfraquecimento e abandono parcial “críticos do valor” da teoria radical da crise
15. Sempre de novo o “problema da realização”
16. A crise tem de ser pequena ou grande? O conceito reduzido de sistema
17. A caminho do biocapitalismo?
18. Reducionismo ecológico
19. Capacidade de sobrevivência do capital individual ou um capitalismo de minoria?
20. O carácter da economia pós-moderna das bolhas financeiras
21. Excurso: crítica redutora do mercado financeiro, anti-americanismo e anti-semitismo estrutural
22. A última instância ou a crença no milagre do Estado
23. A ilusão democrática
24. A questão da propriedade equivocadamente colocada
25. Keynesianismo de esquerda ou a redução da teoria do subconsumo
26. A guerra como solução para a crise?
27. Será que a crise apenas desloca as relações globais de poder?
28. O sexo da crise
29. O fracasso na crítica categorial
30. Síntese social e socialismo
31. Excurso: “Forma embrionária” — um mal-entendido grave
32. Quem não é mediador? Critérios da imanência sindical
33. Carnaval de “lutas” e pacifismo social da ideologia da alternativa
34. Como Herr Biedermeier(a) gostaria de tornar tudo bom
Epílogo
Notas de rodapé:
(1) O período Biedermeyer (1815-1848) está associado à restauração alemã e é marcado pelo conservadorismo na política, na literatura e na arte. Herr Biedermeyer é o título de uma poesia do poeta revolucionário Ludwig Pfau, de 1847, denunciando a mentalidade tacanha e a dupla moral do Sr. Biedermeyer (Nota trad.) (retornar ao texto)