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… Devemos aspirar a conjugar a nossa vida pessoal com a luta, com a edificação do comunismo. Isto não significa, por certo, que devamos renunciar à nossa vida pessoal. O Partido Comunista não é uma seita e por tal facto não pode pregar qualquer tipo de ascetismo. Numa fábrica ouvi, certa vez, uma operária dizer a outras
“Camaradas operárias, não esqueçais que desde o momento em que vos filiais no Partido, deveis renunciar ao vosso marido e aos vossos filhos.”
É evidente que as coisas não se passam assim. Não se trata de renunciar ao marido e aos filhos, mas de fazer dos filhos e do marido lutadores pelo comunismo. Há que fazer a fusão da vida privada com a vida social. E isto não ascetismo; pelo contrário, é graças à fusão da causa comum a todos os trabalhadores com assuntos pessoais, que a vida privada de cada um se enriquece . Em vez de se empobrecer, ela proporciona gratas e profundas emoções, como jamais a vida familiar pequeno-burguesa proporcionou. Saber conjugar a vida, em benefício do comunismo, com o trabalho, com a luta dos trabalhadores pela edificação do comunismo, é uma de nossas tarefas. Vós, os jovens, que agora, começais a construir a nossa vida, deveis organizá-la de modo a que nela se produza o divórcio entre a vida privada e a vida social.
Inclusão | 18/05/2016 |