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Militante e filósofo marxista de origem tcheca; discípulo de Georg Lukács. De 1º. de Setembro de 1943 até sua prisão pela Gestapo em 17 de novembro de 1944, durante a ocupação nazista da Tchecoslováquia, participou de um grupo comunista de resistência anti-nazi chamado "Předvoj" (A Vanguarda) e foi editor-chefe do jornal ilegal "Boj mladých" (A luta da juventude). De 30 de janeiro até 5 de maio 1945 ele permaneceu preso no campo de concentração de Theresienstadt. De 1945 a 1947, estudou filosofia e sociologia na Universidade Carolina de Praga. Nos anos 1947-1949 participou de cursos na Universidade de Leningrado e na Universidade de Moscou na URSS. Em 1963 ele publicou sua obra "Dialética do Concreto", onde trabalha diversas categorias marxistas em termos de uma fenomenologia humanista, que lhe valeu uma reputação internacional como um dos mais importantes filósofos do marxismo humanista. Durante a "Primavera de Praga" de 1968 foi uma das principais vozes do socialismo democrático (juntamente com Ivan Svitak, outro marxista humanista proeminente da Tchecoslováquia). Este engajamento político levou à demissão de Kosík do trabalho universitário em 1970, após o final do período de democratização. Ele permaneceu desempregado até 1990, quando retornou à vida pública intelectual como um dos poucos críticos sociais proeminentes de esquerda na Europa Central.
Obras disponíveis | |
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1968 - set | O Indivíduo e a História |
1993 | O homem, medida de todas as coisas — Entrevista a Antonio Cassuti, publicada em Leviatán |
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