
(1872-1943): coronel e político britânico liberal e trabalhista que atuou no governo de Ramsay MacDonald. Foi um proeminente ativista do imposto único, seguindo as ideias de Henry George. Em 1919, ingressou no Independent Labour Party (Partido Trabalhista Independente). Wedgwood manteve sua reputação de defensor de novas ideias e dos interesses dos excluidos e desfavorecidas. Ele apoiou várias causas impopulares, incluindo a oposição às reparações da Alemanha contidas no Tratado de Versalhes. Wedgwood ficou impressionado com seu contato com o Zion Mule Corps em 1915, enquanto servia na Primeira Guerra Mundial, e disse que tomou conhecimento do sionismo "como um credo" pela primeira vez em 1916. Em 1920, criticou a divisão pelo governo dos territórios britânicos na Palestina em: Palestina e Transjordânia, e continuou a atacar o que considerava ser a parcialidade do governo contra o sionismo nas duas décadas seguintes. Naquele ano, ele também liderou uma comissão do Partido Trabalhista na Hungria, que relatou o tratamento severo dado aos supostos comunistas durante o regime de Horthy, que sucedeu a Béla Kun. Ele apoiou as causas dos refugiados na Grã-Bretanha, especialmente a dos anarquistas da União Soviética, como Emma Goldman. Acima de tudo, ele ficou conhecido por seu apoio ao movimento de independência da Índia. A partir de meados da década de 1930, ele criticou o apaziguamento e as limitações à migração de judeus para a Palestina e de refugiados alemães para a Grã-Bretanha e trabalhou incansavelmente para ajudar os judeus europeus. Ele adotou uma posição firme em várias questões, opondo-se ao desarmamento e à promessa de um empréstimo à União Soviética.