(1919-2003): filósofo e sociólogo austríaco que trabalhou como professor titular de sociologia e filosofia. Estudou filologia clássica, filosofia, história e sociologia na Universidade de Viena a partir de 1937. Após a Segunda Guerra Mundial, da qual participou como soldado de 1939 a 1945, ele obteve seu doutorado. Em 1951, ele se qualificou como professor e começou a lecionar na Universidade de Viena. De 1953 a 1954, foi bolsista de pesquisa na Universidade de Harvard. Após retornar dos EUA, foi nomeado professor associado em Viena em 1956. De 1962 a 1969, lecionou como professor titular de sociologia na Universidade de Heidelberg no Departamento de Sociologia e, de 1969 até sua morte, como professor titular de filosofia no Instituto de Filosofia da Universidade de Graz. Politicamente, ele se considerava um liberalista, embora tenha se voltado cada vez mais para a direita conservadora a partir da década de 1960. Em sua obra tardia Stalin's War (1985, em edições posteriores também com o subtítulo "The Soviet long-term strategy against the West as rational power politics"), afirmou que a guerra de Hitler era, na verdade, a guerra de Stalin, ou seja, uma guerra preventiva contra "o domínio de Moscou sobre o mundo". Stalin vinha trabalhando especificamente para conquistar a Europa Ocidental desde a década de 1920. Suas conquistas após o Pacto Hitler-Stalin serviram de preparação para um grande ataque à Alemanha. Essa guerra (Segunda Guerra Mundial) foi um confronto entre dois sistemas totalitários, em que o agressor, Hitler, havia acabado de derrotar o outro (Stalin). Ele havia deliberadamente induzido Hitler a invadir a União Soviética em 22 de junho de 1941. A justificativa propagandística de Hitler para essa invasão estava "mais ou menos correta". Stalin havia deliberadamente permitido que as tropas alemãs avançassem apenas até os arredores de Moscou para ficar em uma posição moralmente melhor mais tarde como agressor. Essas alegações são consideradas uma variante particularmente abrangente da tese da guerra preventiva. O livro de Topitsch foi um dos principais motivos pelos quais essa tese foi discutida novamente na década de 1990 e completamente refutada cientificamente]. Topitsch então reclamou que os historiadores haviam rotulado suas teses de "anátema" e estavam "se recusando a discuti-las". Ele reiterou suas teses em revistas de direita como Junge Freiheit e Die Aula e, em 1998, em uma publicação comemorativa para o revisionista histórico e negador do Holocausto David Irving, publicada pela editora de extrema direita Arndt, Dietmar Muniers. Ele recebeu críticas e rejeição de historiadores por isso.