Fritz Tarnow

(1880-1951): social-democrata, sindicalista e membro do Reichstag durante a República de Weimar. Era filho de um carpinteiro, frequentou a escola primária em Hanover e também concluiu o aprendizado como carpinteiro. Trabalhou como carpinteiro até 1906. De 1901 a 1906, ele também foi membro da diretoria das filiais da associação de marceneiros do sindicato livre em Rastatt, Oos, Bonn e Berlim. Em seguida, trabalhou como assistente literário e estatístico no escritório principal da associação de marceneiros em Stuttgart até 1908. Em 1909, ele se formou na escola central do partido SPD em Berlim. De 1909 a 1919, Tarnow foi chefe do escritório literário (escritório de imprensa) no escritório principal da Associação dos Trabalhadores da Madeira em Berlim. De 1909 a 1915, ele também foi conselheiro local, membro do conselho distrital e membro do executivo do SPD em Berlin-Friedrichshagen. Durante a Revolução de Novembro, foi membro do Conselho de Trabalhadores e Soldados em Brandenburg an der Havel. Em seguida, tornou-se secretário e, de 1920 a 1933, presidente da associação de marceneiros e foi uma das principais figuras do comitê executivo federal da Confederação Geral dos Sindicatos Alemães. Ele também foi secretário da Federação Internacional dos Trabalhadores da Madeira por um período. Ele também foi membro do Conselho Econômico Provisório do Reich de 1920 a 1933. Também ocupou cargos de liderança na Sociedade para a Reforma Social e na Federação Alemã do Trabalho. Em 1928, ele entrou no Reichstag pelo SPD. Após a "tomada do poder" por Adolf Hitler em 1933 e o esmagamento dos sindicatos, ele foi preso. Após sua libertação, ele fugiu primeiro para a Holanda, depois para a Dinamarca e, por fim, para a Suécia. Lá, ele tentou reconstruir os sindicatos no exílio. Em Copenhague, e mais tarde na Suécia, ele criou a organização sindical no exílio. Por meio de seu filho Reinhold, manteve contato com seus antigos amigos na Alemanha, que estavam planejando um sindicato unificado e se relacionaram com a oposição militar durante a guerra. No gabinete sombra de Beck/Goerdeler, Tarnow havia sido planejado como Ministro da Economia do Reich no caso de um golpe de Estado bem-sucedido após a tentativa de assassinato de 20 de julho de 1944. Ele retornou à Alemanha Ocidental em 1946 e foi secretário da Federação de Sindicatos de Württemberg e Baden em 1946 e 1947. De 1947 a 1949, foi secretário do Conselho Sindical de Bizone e Trizone. Ele se aposentou em 1949, mas continuou a trabalhar como professor na Academia do Trabalho em Frankfurt am Main.