(1858-1926): Filosofo e sociólogo dinamarquês, professor na Universidade de Copenhague. Sua obra sobre Feuerbach é que incitou Engels a escrever o seu Ludwig Feuerbach und der Ausgang der deutsches klassischen Philosophie. “Compreende-se, então, que Starcke, ao caracterizar Feuerbach, estude primeiramente a posição desse ultimo diante dessa questão fundamental da relação entre o pensamento e o ser. Depois de uma breve introdução, em que expõe a concepção dos filósofos precedentes, principalmente dos posteriores a Kant, em uma linguagem inutilmente pejada de sisudez filosófica, e na qual Hegel, em consequência de uma interpretação bem formalista de certas passagens de suas obras, é julgado muito sumariamente, Starcke faz uma pormenorizada exposição da evolução da própria “metafisica" feuerbachiana, tal como resulta da sucessão das obras correspondentes desse filosofo. Essa exposição é feita de uma maneira cuidadosa e clara, e é lastimável que esteja sobrecarregada, como todo o livro aliás, de um lastro, que absolutamente não era inevitável, de expressões filosóficas que molestam tanto, quanto o autor, longe de se limitar à terminologia de uma única e mesma escola, ou do próprio Feuerbach, incorpora ainda ao texto termos das mais diversas correntes soi-disant filosóficas, especialmente das que predominam atualmente" (Engels): Obras: Ludwig Feuerbach, 1885; A família primitiva, 1888; As bases teóricas da ética, 1889; Baruch Spinoza, 1923.