(1903-1973): Líder do PCI (Partido Comunista Italiano). Após uma militância na extrema esquerda, ao PCI em 1921 e tornou-se membro do Comitê Central em 1928. Preso pelos fascistas em 1931, permaneceu na prisão até 1943, quando foi libertado pelos partisans. Comissário Geral dos guerrilheiros comunistas Garibaldini, era um fervoroso defensor da linha revolucionária de luta armada. Após a guerra, quando assumiu várias posições dentro do PCI, incluindo o vice-secretário, deputado na Assembléia Constituinte e senador, ele também manteve ao seu redor um grupo de ex-partisans que - apesar da linha partidária - mantiveram suas armas no caso de um golpe de direita. Depois de 1954, foi marginalizado no PCI, não apenas por razões políticas, mas como resultado do roubo dos fundos secretos do partido por um dos colaboradores mais próximos do Secchia. Sua última década foi dedicada ao apoio às lutas de libertação em todo o mundo, além de fazer um trabalho importante como um historiador do PCI e da Resistência. Tanto durante sua vida quanto depois de sua morte, Secchia tem sido um símbolo do comunismo em sua forma mais intransigente e revolucionária, melhor exemplificada pelo título de uma biografia póstuma: "O Homem que Sonhou com a Luta Armada".