(1939-1975): Professor liceal, no Montijo (Portugal), foi preso pela PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado) em Dezembro de 1965 acusado de pertencer ao braço armado do Comité Marxista-Leninista Português (CMLP), a FAP (Frente de Acção Popular), saídos da rotura com o PCP. Esteve preso em Peniche e em Caxias e de lá saiu em Novembro de 1969, em péssimo estado de saúde após torturas infligidas na prisão e de cujas sequelas se julga lhe terem abreviado a vida. O seu esforço foi sempre o de propagar o marxismo-leninismo e a reconstrução do Partido Comunista para prepará-lo para a revolução democrática popular e para o socialismo. Foram da iniciativa de Quirós os Cadernos marxistas-leninistas “Que fazer” de que foi director. Foi o fundador, em 1973 (ainda durante o Estado Novo), das Edições Maria da Fonte e seu director literário. Já após a Revolução de 25 de Abril de 1974, candidata-se pela UDP (União Democrática Popular), por Lisboa. Torna-se secretário-geral da Associação (Unificada) de Amizade Portugal-China e também membro fundador da AEPPA (Associação de Ex-Presos Políticos Anti-Fascistas). Faleceu aos 36 anos, a 25 de Outubro de 1975.