(1888-1934): anarquista ucraniano, foi condenado em 1907 a trabalhos forçados por saque. Tendo fugido em 1917, combateu primeiro ao lado dos guerrilheiros vermelhos, mas em 1919, quando na Ucrânia foi instaurado o regime soviético, formou bandos próprios e por dois anos manteve uma posição pérfida, combatendo ora ao lado dos soviéticos ora contra. Em 1921 assumiu uma posição decididamente contra-revolucionária; seus bandos entregaram-se ao saque e à rapina, assassinaram militantes do Partido e soviéticos, entre os quais Parkhomenko, herói da guerra civil. Os bandos de Makhnó foram depois desbaratados por Vorochílov e por Frunze, e o próprio Makhnó refugiou-se na Polônia.