(1867-1947): sindicalista e político alemão (SPD). De 1919 a 1920, foi Ministro do Trabalho do Estado Popular de Württemberg e, depois, membro do parlamento estadual até 1921. De 1921 a 1933, Leipart foi presidente da Confederação Geral dos Sindicatos Alemães. Em um discurso de abertura em 14 de outubro de 1932 na Escola Federal da ADGB em Bernau, perto de Berlim, Leipart declarou que os sindicatos não estavam mais inclinados a "usar algemas partidárias". Com essa formulação extremamente cautelosa, ele se distanciou do SPD, do qual os sindicatos da ADGB eram tradicionalmente próximos, do ponto de vista dos nacional-socialistas. Juntamente com Wilhelm Leuschner, Leipart se esforçou para conseguir uma fusão dos dois maiores sindicatos livres alemães a fim de consolidar a posição dos sindicatos e, portanto, da classe trabalhadora no Reich alemão. Depois que os nacional-socialistas chegaram ao poder, como presidente da ADGB, ele inicialmente se esforçou para chegar a um acordo com a nova liderança do estado sob o comando de Adolf Hitler, o que contribuiu para a falta de resistência determinada aos nacional-socialistas nas fileiras dos sindicatos. Imediatamente após o Dia Nacional do Trabalho, em 2 de maio de 1933, Leipart foi levado para a chamada prisão preventiva, juntamente com Leuschner, como parte do esmagamento do movimento sindical. Pouco tempo depois, devido à sua saúde debilitada, ele foi libertado da prisão. Em 1936, Leipart foi levado a julgamento por supostamente ter desviado fundos sindicais para ajudar na campanha eleitoral do SPD. Leipart filiou-se ao SED em 1946 e fez campanha pela formação de um sindicato unificado. Theodor Leipart sobreviveu à guerra e foi membro do Partido Comunista da Alemanha Oriental (SED) de 1946 em diante.