(1868-1963): sociólogo, historiador, ativista, autor e editor norte-americano. Por volta de 1905, se filiou às doutrinas socialistas, entrando no partido socialista em 1912. Ele se manteve simpático às ideias marxistas pelo resto de sua vida. Ganhou proeminência nacional como líder do Movimento do Niágara, um grupo de ativistas afro-americanos que lutavam por direitos iguais para os negros. O racismo foi o principal alvo das polêmicas de Du Bois, tendo protestado fortemente contra o linchamento, leis de Jim Crow e discriminação na educação e no emprego. A sua causa incluiu pessoas de cor em todos os lugares, especialmente africanos e asiáticos em suas lutas contra o colonialismo e o imperialismo. Em 1909, Du Bois esteve entre os fundadores da NAACP (National Association for the Advancement of Colored People). Du Bois é considerado o patrono do pan-africanismo, movimento político e cultural que lutava tanto pela independência dos países africanos do jugo colonial quanto pela construção da unidade africana. Pelo fato de Du Bois ser uma das primeiras lideranças a adotar com veemência um discurso de orgulho racial e de volta às origens negras é considerado da mesma maneira, o pai simbólico do movimento de tomada de consciência de ser negro.