
(1805-1892): inglês, filho de um tintureiro do setor têxtil. Seu pai morreu quando tinha quatro anos de idade. Isso gerou problemas financeiros e, embora fosse uma criança extremamente inteligente, recebeu muito pouca educação formal. Ele se tornou sapateiro, mas continuou a se educar em casa e, em 1828, abriu sua própria escola em Gainsborough. Chegou a ter mais de cem alunos, mas sua decisão de oferecer aulas de latim e grego, em vez de se concentrar nas matérias básicas, não agradou aos pais e a escola acabou sendo obrigada a fechar. Thomas Copper mudou-se para Lincoln, onde fundou outra escola para crianças. Ele também lecionou no Mechanics Institute em Lincoln. Cooper também escrevia artigos para o jornal local, o Lincoln Mercury e, com o tempo, tornou-se jornalista em tempo integral. Em novembro de 1840, ele foi enviado para fazer uma reportagem sobre uma reunião cartista em Leicester. Cooper ficou impressionado com o orador, John Mason, um sapateiro de Tyneside. Ele também ficou chocado com os relatos que as pessoas na plateia fizeram sobre suas condições de trabalho e de vida. Após a reunião, Cooper decidiu se tornar membro dos cartistas. Em 1841, Thomas Cooper foi escolhido como candidato cartista para o distrito eleitoral de Nottingham. Ele venceu a eleição parcial, mas não conseguiu manter a cadeira nas eleições gerais três meses depois. Em agosto de 1842, Cooper participou da Conferência da National Charter Association em Manchester. Na reunião, Copper apoiou pessoas como Feargus O'Connor e George Julian Harney, que estavam defendendo a Força Física [corrente dos cartistas que, embora não defendessem o uso da força, advertiam constantemente os detentores do poder sobre os perigos da violência se não houvesse reformas]. Quando isso foi seguido por greves e tumultos, Copper e outros apoiadores de métodos militantes foram presos e acusados de sedição. Cooper foi considerado culpado de organizar motins e foi preso por dois. Quando saiu da prisão, mudou de opinião sobre o uso da Força Física pelo movimento. Ele também criticou duramente o Plano de Terras de O'Connor e sugeriu que ele estava usando o dinheiro arrecadado para sustentar seu jornal, o Northern Star. Como resultado desses ataques, Cooper foi expulso da National Charter Association. Continuou a escrever para jornais, mas depois de entrar para a seita batista em 1856, passou a maior parte do tempo como pregador itinerante. Quando estava com sessenta anos, escreveu sua autobiografia, The Life of Thomas Cooper (1872). Alguns de seus antigos colegas criticaram o livro, pois ele encobria suas experiências com a Força Física.