(1945- ): cronista, jornalista, ex-deputado e ex-Secretário de Estado português. Em 1968 licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Trabalhou como redactor nos jornais A Capital (1969-1973), O Século (1973-1974) e O Tempo e o Modo. Alfredo Barroso, pertenceu à Acção Socialista Portuguesa, em 1969, fez parte da Comissão Coordenadora da Comissão Eleitoral de Unidade Democrática (CEUD) e foi também um dos membros fundadores do Partido Socialista. Foi eleito deputado do grupo parlamentar do Partido Socialista pelo Círculo de Lisboa à Assembleia da República nas Eleições legislativas de 1980, nas de 1983 e nas de 1985.
No IX Governo Constitucional de Portugal (Bloco Central), chefiado por Mário Soares foi Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros. Foi chefe da Casa Civil do Presidente da República Mário Soares. A 13 de Fevereiro de 1996 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo. Em Abril de 2014, declarou o seu apoio à lista do Bloco de Esquerda às Eleições Europeias.
A 26 de Fevereiro de 2015, decidiu abandonar o Partido Socialista, por causa das declarações do seu líder e líder da oposição António Costa, que elogiou a forma como Portugal estava a vencer a crise, concluindo que o país está diferente de há quatro anos.
Livros editados: Portugal, a democracia difícil (1975; Poemas rudimentares (1978); PS, fronteira da liberdade: entre militantes (1979); Janela indiscreta: diários, crónicas e retratos (1990); A televisão que temos (1995); Contra a Regionalização (1999); O futebol visto do sofá: do mundial de 1994 ao mundial de 2002 (2002); Guerras Limpas (2005) com prefácio de Mário Soares; A Crise da Esquerda Europeia (2012).