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Fonte: Cuba Debate - Contra o Terrorismo Midiático.
Transcrição e HTML: Fernando A. S. Araújo.
As nossas eleições são a antítese das que são feitas nos Estados Unidos, não num domingo, mas na primeira terça-feira de Novembro. Lá, a primeira coisa é ser bem rico, ou contar com o apoio de muito dinheiro. Depois, investir verbas enormes em publicidade, que é experiente em lavagem de cérebros e reflexos condicionados. Embora há honrosas excepções, ninguém pode aspirar a nenhum cargo importante se não dispõe de milhões de dólares.
Para ser eleito Presidente, precisam-se de milhões, que saem dos cofres dos grandes monopólios. Pode triunfar o candidato com uma minoria dos votos nacionais.
Às urnas acodem cada vez menos cidadãos, visto que muitos preferem trabalhar ou dedicar o tempo a outra coisa. Há fraudes, truques, discriminação étnica e até violência.
O facto de que vote mais de 90% dos cidadãos e que os escolares guardem as urnas é algo inusitado, não pode ser acreditado se se tratar de um “obscuro canto do mundo”, agredido e bloqueado, que se chama Cuba. Assim exercitamos os músculos vigorosos da nossa consciência.