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Fonte: The Name and Work of Comrade Enver Hoxha Will Live Forever!, The November 8th Publishing House.
Tradução e adaptação: Thales Caramente — Jornal A Verdade.
HTML: Lucas Schweppenstette.
Camaradas e amigos, estamos reunidos aqui hoje em uma reunião comemorativa por ocasião do 77º aniversário do nascimento do grande marxista-leninista, o camarada Enver Hoxha. Este aniversário ocorre no mesmo ano em que o camarada Enver Hoxha faleceu, e todos os comunistas marxista-leninistas estão sentindo um profundo sentimento de luto e de perda. Embora sejamos comunistas estrangeiros, a vida e a obra do camarada Enver Hoxha têm um grande significado para nós. Ele ocupou e continua ocupando um lugar especial e importante na vida de nosso partido e no avanço do movimento de libertação da classe trabalhadora. Esse significado sempre permanecerá e continuará a crescer com o passar do tempo. Esse lugar que o camarada Enver Hoxha ocupa para nós, comunistas, sempre permanecerá especial.
O camarada Enver Hoxha não era um indivíduo comum. Ele foi o maior filho que a classe trabalhadora albanesa deu à luz. Toda a história moderna da Albânia tem a marca de sua personalidade. Essa época da Albânia moderna, a época do Partido do Trabalho da Albânia (PTA) (antigo Partido Comunista da Albânia – PKSH), é inseparável da vida e da obra do camarada Enver Hoxha. Em todos os grandes eventos da vida da Albânia moderna, desde a fundação do partido em 8 de novembro de 1941 até o dia de sua morte, o camarada Enver Hoxha esteve ativamente presente. Sua personalidade emergiu no período da grande batalha do povo albanês pela libertação social e nacional. Fundador e organizador do Partido Comunista da Albânia (PKSH) (hoje Partido do Trabalho da Albânia – PTA) nos dias sombrios da ocupação fascista e da escravização nacional, ele emergiu à frente do partido e do povo albanês, que ele os organizou e os inspirou a mergulhar em largas batalhas. Sua vida e obra são sinônimos dos últimos 40 anos de poder popular e construção socialista na Albânia. Porém, a importância do camarada Enver Hoxha como personalidade também foi de importância internacional. Ele edificou seu trabalho em um dos períodos mais difíceis e complicados, começando com o período da Segunda Guerra Mundial, na luta dos povos contra a besta fascista. Após a Segunda Guerra Mundial, ele realizou seu trabalho nas condições da mais selvagem ofensiva do imperialismo mundial contra o avanço da causa da revolução e do socialismo. O imperialismo norte-americano surgiu como o gendarme do sistema imperialista mundial, com uma política abertamente agressiva e, ao mesmo tempo, realizou uma cruzada anticomunista, uma campanha de agressão ideológica contra a teoria marxista-leninista.
Os povos enfrentaram a traição do revisionismo titoísta e, após a morte de Josef Stálin, do revisionismo khrushchevista, aliado a isso, as atividades contrarrevolucionárias mundiais do social-imperialismo soviético, os ataques ao marxismo-leninismo e às lutas revolucionárias internacionais pela libertação social e nacional por parte do revisionismo chinês, do pensamento de Mao Zedong e do eurocomunismo. Esse período dos últimos 45 anos foi um dos períodos mais complicados nas crônicas da revolução proletária e o mais difícil no período da ditadura do proletariado. Esse período também é glorioso em termos da luta travada contra o revisionismo moderno de todos os matizes, em defesa da pureza do marxismo-leninismo e no fortalecimento do Movimento Comunista Internacional Marxista-Leninista. O nome e o trabalho do Partido do Trabalho da Albânia e do camarada Enver Hoxha estão inseparavelmente ligados ao fortalecimento das forças revolucionárias e à consolidação da unidade do Movimento Comunista Internacional Marxista-Leninista durante todo esse período.
A vida e o trabalho do camarada Enver Hoxha, seus feitos heroicos, são conhecidos por fatos; eles estão incorporados em realizações reais na vida. É por isso que seu nome e sua obra são imortais e permanecerão nas crônicas da revolução e do socialismo, do proletariado internacional. É um nome, uma vida e uma obra que continuarão sendo uma grande inspiração para as gerações futuras.
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No momento da morte do camarada Enver Hoxha, a delegação do Comitê Central do Partido Comunista do Canadá (Marxista-Leninista) (PCC-ML) foi a Tirana para expressar as sinceras condolências e o profundo pesar de todos os marxista-leninistas canadenses. Nossa delegação, juntamente com as outras delegações dos partidos comunistas marxista-leninistas fraternos, naqueles dias de extrema dor e profundo pesar para o povo albanês, ouviu o camarada Ramiz Alia, Primeiro-Secretário do Comitê Central do Partido do Trabalho da Albânia (PTA) e Presidente do Presidium da Assembleia Popular, nos dizer que o Partido e o povo albanês sempre permanecerão leais ao nome e ao trabalho do camarada Enver Hoxha; A Albânia socialista sempre marchará na estrada aberta pelo PTA com o camarada Enver Hoxha à frente.
Compartilhamos esses profundos sentimentos e sensações. Ficamos muito emocionados ao ver o lugar de destaque que o nome, a vida e a obra do camarada Enver Hoxha ocupam entre todo o povo albanês. No dia do cortejo fúnebre, o céu estava cheio de nuvens. “Até mesmo os céus choraram naquele dia”, disseram as pessoas, e a tristeza estava estampada em seus rostos quando vieram às centenas e milhares de pessoas de toda a Albânia para prestar a última homenagem ao seu grande líder que surgiu em um momento tão decisivo na história da luta secular do povo albanês. Vimos em Tirana o derramamento dos sentimentos mais preciosos, puros e profundos que existem no peito humano. Todos eles foram derramados pelo camarada Enver Hoxha. A juventude e os idosos, pessoas de todas as classes sociais e de todos os cantos do país, todos os albaneses expressaram o mais profundo sentimento pelo camarada Enver Hoxha.
Os sentimentos pelo camarada Enver Hoxha eram tais que toda a Albânia chorou, lamentando a perda de seu filho, amado líder, camarada e professor, a maior perda que o povo sofreu. Eles prometeram juntos, em uma só voz, que o camarada Enver Hoxha sempre estará junto com eles; eles sempre serão guiados por seu exemplo, seus ensinamentos e suas instruções. Por meio de sua vida e trabalho, o camarada Enver Hoxha se tornou um com as aspirações, os sentimentos e as emoções da nação. E essa nova nação, esse povo, sempre terá em si o camarada Enver Hoxha, um homem de raras qualidades, raramente encontradas em um único indivíduo: as de um marxista-leninista, um lutador revolucionário e uma personalidade extremamente culta; um cientista e estrategista militar; um estadista, diplomata, agitador e propagandista, um pensador marxista-leninista e um homem de ação. Em todos os campos, o camarada Enver Hoxha demonstrou uma profunda capacidade de lidar com assuntos que dizem respeito a toda a humanidade.
Aqueles dias em Tirana deixaram uma marca indelével em nossas mentes. Foi um lembrete muito estimulante de que devemos seguir em frente na estrada pela qual o camarada Enver Hoxha marchou, um com a classe trabalhadora, um com o povo. A estatura do camarada Enver Hoxha era tal que, na história recente, não houve uma única personalidade em escala mundial cuja morte tenha provocado tantas cartas de condolências, tantos poemas e manifestações de sentimentos profundos. Não apenas na Albânia, mas em escala mundial, a humanidade progressista chorou.
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Em seu tempo de vida, ninguém, desde a morte de Josef Stálin, foi igual à sua estatura, igual à sua coragem, igual à sua dedicação ao marxismo-leninismo e à causa da classe trabalhadora e do povo em escala mundial. Os indivíduos não são os criadores da história; a história é a criação do trabalho das massas. Porém, os tempos trazem à tona indivíduos que dão à época a marca de sua personalidade. Isso só é possível quando o indivíduo reflete as aspirações, os sentimentos e os interesses, os objetivos pelos quais as massas populares lutam. O camarada Enver Hoxha é essa figura histórica, um produto do povo, um com ele, seu filho digno.
O nome do camarada Enver Hoxha e o do povo albanês têm sido um só nos últimos 45 anos. É impossível falar sobre o povo albanês, seu heroísmo, suas façanhas, sem falar do camarada Enver Hoxha. Ao mesmo tempo, é impossível falar do camarada Enver Hoxha sem falar das multidões do povo albanês. Ele era um albanês entre todo o povo albanês, mas nele se refletem as aspirações de todos eles, enquanto o povo albanês o aprecia pelo que ele realizou nos momentos mais cruciais – tanto na luta pela libertação nacional quanto no período do poder popular e da construção do socialismo.
Embora o camarada Enver Hoxha tenha sido o líder do Partido Comunista da Albânia (PKSH) (hoje Partido do Trabalho da Albânia – PTA) desde o dia de sua fundação, ele nunca se colocou acima do partido. Embora tenha surgido como líder do povo albanês, ele nunca se colocou acima de sua causa. Como um verdadeiro discípulo do marxismo-leninismo, ele aplicou esses ensinamentos às condições concretas da Albânia. Como um verdadeiro filho do povo, ele aplicou esses ensinamentos em um objetivo definido, a libertação nacional e social. Como um verdadeiro internacionalista, ele analisou a situação e as lutas dos povos de todas as terras da mesma maneira, como um aluno do marxismo-leninismo, e com o mesmo objetivo, dedicação e comprometimento. O camarada Enver Hoxha nunca esteve alheio às provações e tribulações do proletariado internacional, das nações e dos povos oprimidos, e emergiu como um líder de estatura internacional, assim como liderou o PTA com mão firme por mais de 40 anos nas condições mais complicadas e difíceis.
No Movimento Comunista Internacional, quando chegou a hora, quando as condições exigiram, ele ergueu o punho contra os inimigos do marxismo-leninismo, contra os inimigos da revolução e do socialismo. Ele orientou o Movimento Comunista Internacional Marxista-Leninista a rejeitar todas as formas de revisionismo e oportunismo. Durante a década de 1950, após a morte de Josef Stálin, houve euforia nas fileiras do imperialismo, da burguesia e da reação mundial. Eles já haviam tido sucesso na contrarrevolução na Iugoslávia e pensavam que, com o sucesso da contrarrevolução na União Soviética, não seria possível que o socialismo e o comunismo sobrevivessem em lugar algum. Eles alimentavam a esperança de que, a partir de então, o proletariado internacional, o Movimento Comunista Internacional, os povos que lutavam pela libertação nacional, cessariam suas lutas, parariam de desferir golpes mortais contra o imperialismo, a burguesia e a reação mundial. Naqueles momentos sombrios e perigosos para a causa do povo, quando uma pressão tão grande estava sendo exercida contra suas lutas, o camarada Enver Hoxha se levantou. A defesa da revolução e o avanço da construção socialista foram levados a cabo apesar de todo o cerco imperialista-revisionista selvagem. O PTA, com o camarada Enver Hoxha à frente, travou a luta contra todas as tentativas do imperialismo e do revisionismo de escravizar o povo albanês e também defendeu a causa da liberdade e do progresso dos povos em escala mundial.
O camarada Enver Hoxha realizou um trabalho teórico profundo de caráter amplo, combatendo a ofensiva imperialista-revisionista contra a teoria marxista-leninista, a teoria que permite definir corretamente a estratégia e as táticas da luta revolucionária. O trabalho teórico do camarada Enver Hoxha tratou da situação nacional e internacional. Ele denunciou e generalizou as causas da degeneração na União Soviética, tirando lições disso para evitar que uma tragédia semelhante ocorresse com o povo albanês. Ele analisou profundamente a estratégia contrarrevolucionária do imperialismo e do social-imperialismo, defendendo a validade da teoria leninista sobre a revolução, e travou uma luta de todos os lados contra todas as variantes do revisionismo moderno que se opunham à causa da revolução e do socialismo. Esse trabalho, que se tornou inseparavelmente ligado ao nome do camarada Enver Hoxha, impossibilitou que o imperialismo, o revisionismo e a reação mundial tomassem conta da Albânia, a transformassem em um estado vassalo e trouxessem de volta a escuridão e a escravidão. Esse trabalho impossibilitou que o imperialismo, o revisionismo e a reação mundial atingissem seu objetivo de destruir o Movimento Comunista Internacional Marxista-Leninista.
O lugar do camarada Enver Hoxha nas crônicas históricas da revolução proletária e da ditadura do proletariado é o de um verdadeiro revolucionário do calibre de Marx, Engels, Lênin e Stálin, que constituem os clássicos do marxismo-leninismo. Como discípulo digno deles, o camarada Enver Hoxha enriqueceu ainda mais o tesouro do marxismo-leninismo e deu uma contribuição extraordinária para o desenvolvimento do marxismo-leninismo e sua defesa contra o revisionismo e o oportunismo de todos os matizes, provando a vitalidade do marxismo-leninismo e a veracidade dos clássicos. Em circunstâncias muito difíceis e complicadas, ele emergiu como o líder do povo albanês e do proletariado internacional na luta pela vitória da revolução e do socialismo. Com lealdade inabalável aos princípios, ele aplicou o marxismo-leninismo às condições concretas da Albânia e à situação internacional contemporânea.
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Camaradas e amigos, homenagear o camarada Enver Hoxha significa, para nós, sermos verdadeiros amigos do povo albanês, da Albânia socialista, do Partido do Trabalho da Albânia (PTA), do camarada Ramiz Alia, atual líder do PTA, e de todos os comunistas albaneses. Com a consciência tranquila e com sentimentos e emoções puros, com profundo amor e devoção como amigos da Albânia, honramos o lugar e o povo que deram origem ao camarada Enver Hoxha. Declaramos desta tribuna que sempre estaremos firmemente ao lado da Albânia socialista e do Partido do Trabalho da Albânia (PTA), com o camarada Ramiz Alia à frente. Não só defenderemos a Albânia socialista, o PTA, o camarada Ramiz Alia e o nome e a obra do camarada Enver Hoxha, como também demonstraremos isso por meio de nossas próprias ações em nossas condições nacionais e também na arena internacional. Juntamente com todos os marxista-leninistas, todas as forças de combate, continuaremos essa luta contra nossos inimigos comuns. Verdadeiros amigos, sob nenhuma condição ou circunstância criaremos dúvidas, seja sobre o marxismo-leninismo, seja sobre nossos amigos, seja sobre o futuro do socialismo que aguarda a humanidade. Com esse sentimento, expressamos nossa amizade pela Albânia socialista.
Consideramos que a vida e a obra do camarada Enver Hoxha e seus ensinamentos também são um guia para nós em nosso trabalho, tanto nas condições atuais quanto nas futuras. O entusiasmo e os sentimentos profundos que nosso partido tinha e continua a ter pelo camarada Enver Hoxha e pelo Partido do Trabalho da Albânia (PTA) foram expressos naquele grande dia de novembro de 1976, quando os olhos dos marxista-leninistas do mundo estavam voltados para Tirana, onde estava sendo realizado o 7º Congresso do PTA. Entre nós, não havia um único comunista que não estivesse ansioso para ouvir o que o camarada Enver Hoxha tinha a dizer. E quando ele começou a falar, houve uma grande alegria; um “urra!” se espalhou entre nós. “Sim, em Tirana, o camarada Enver Hoxha defendeu o marxismo-leninismo, defendeu a causa da revolução e do socialismo, pôs fim à traição do revisionismo chinês e sua Teoria dos Três Mundos”. O espírito desse dia perdurará para sempre em nosso partido. Naquele dia, o Partido do Trabalho da Albânia e o camarada Enver Hoxha falaram, não porque fossem eruditos, não por causa de qualquer problema, mas porque, desde 1941, eles defenderam a revolução, defenderam o socialismo, aplicaram os ensinamentos do marxismo-leninismo. Era natural que, nessas condições de um ataque sino-americano ao marxismo-leninismo e ao proletariado mundial, Tirana falasse, e a Rádio Tirana falou naquele dia. O imperialismo, o social-imperialismo, a burguesia e a reação mundial não se recuperaram do ataque daquele dia e tampouco se recuperarão no futuro.
Essa posição profunda e correta do PTA e do camarada Enver Hoxha abalou os próprios fundamentos teóricos do imperialismo e do social-imperialismo em seu ataque contra os povos do mundo. O imperialismo e o social-imperialismo pontificam que nenhuma nação e nenhum povo do mundo podem viver sem o apoio e a assistência de uma grande potência. Os imperialistas e social-imperialistas especularam que o relacionamento amigável e a atitude da Albânia com a China e com o povo chinês tinham um motivo oculto e que a Albânia não poderia viver sem a ajuda da China. Em novembro de 1976, o povo albanês se manifestou por meio de seu partido e do camarada Enver Hoxha, assim como havia feito com os revisionistas titoístas e os revisionistas khrushchevistas no passado, declarando que não existia tal motivo obscuro. Os revisionistas chineses não tiveram outra resposta a não ser espalhar rumores entre os povos em nível internacional de que a Albânia havia atacado Mao Zedong e insultado a China. É claro que o Partido do Trabalho da Albânia (PTA) e o camarada Enver Hoxha, que atacaram a teoria dos “Três Mundos”, não tinham o objetivo de insultar algum país ou atacar algum indivíduo. Mas os revisionistas chineses sabiam que sua máscara havia sido arrancada. Embora o “Grande Timoneiro” tivesse morrido, eles queriam usar seu nome para seus propósitos ulteriores, para fazer uma aliança aberta com o imperialismo dos EUA, para desenvolvê-lo e fortalecê-lo ainda mais em busca de sua própria causa megalomaníaca de emergir como uma superpotência imperialista. Naquele dia, a Albânia falou não apenas em defesa de sua própria causa, pela revolução e construção socialista em seu próprio país, mas também pela causa da revolução e do socialismo em escala internacional. Os revisionistas chineses levaram cerca de um ano e meio de maquinações, manobras e intrigas para cortar a chamada “ajuda” que forneciam à Albânia, em julho de 1978. Sete anos se passaram desde que essa “ajuda” foi cortada. A Albânia retrocedeu? A Albânia ficou de joelhos? A Albânia caiu nos braços desta ou daquela superpotência? Longe disso!
Este ano, o povo albanês está trabalhando para atingir as metas do 7º Plano Quinquenal antes do previsto e para superar o Plano em muitos aspectos. Esse Plano foi executado com base inteiramente nos recursos da Albânia, sem nenhum tipo de ajuda ou assistência estrangeira. Este ano, as discussões também estão em andamento para definir as metas do próximo Plano Quinquenal, um Plano que fará com que o povo albanês alcance novos patamares. Esse é o resultado não apenas das décadas de suor e sangue derramados na construção socialista, mas também da linha marxista-leninista correta que o Partido do Trabalho da Albânia (PTA), com o camarada Enver Hoxha à frente, seguiu durante todos esses anos.
A experiência da construção socialista na Albânia provou novamente que o socialismo pode ser construído em um único país – a tese leninista que foi comprovada pela primeira vez pela construção do socialismo na União Soviética sob a liderança de Lênin e Stálin. A experiência da construção socialista na Albânia também provou que o socialismo pode ser construído em um país pequeno; pode ser construído em diferentes condições e até mesmo em um país economicamente atrasado. Além disso, a experiência da construção socialista na Albânia provou que o socialismo pode ser defendido, que não é necessário que a restauração capitalista ocorra, apesar do cerco e da pressão imperialista e revisionista.
Os comunistas albaneses, liderados por seu partido, com o camarada Enver Hoxha à frente, comprovam o que Marx disse há mais de 130 anos, que a luta de classes leva necessariamente à ditadura do proletariado e que a ditadura do proletariado em si é apenas um ponto de transição no caminho para o comunismo, a sociedade sem classes. Essa prova da validade dos ensinamentos de Karl Marx é, por si só, uma grande contribuição para estimular o desenvolvimento do Movimento Comunista Internacional Marxista-Leninista. Diante das grandes façanhas do povo trabalhador albanês, liderado por seu partido e pelos ensinamentos do camarada Enver Hoxha, toda a reação mundial gasta seu tempo e energia tentando menosprezar o significado dessas façanhas e seu lugar na história. E, ao tentar menosprezar essas vitórias, eles também estão tentando menosprezar as descobertas e os ensinamentos de Karl Marx e eliminar as lutas de libertação nacional e social dos povos. No ano passado, quando se comemorava o 40º aniversário da libertação completa da Albânia e a vitória da revolução popular, os revisionistas chineses emitiram uma declaração de que os ensinamentos de Karl Marx não se aplicam à China. Naquela ocasião, o camarada Enver Hoxha emitiu sua mensagem de congratulações ao povo albanês e reiterou, com a oratória inflamada pela qual era conhecido, que somente o marxismo-leninismo funcionou para a Albânia e funcionará também no futuro. Os revisionistas chineses, comportando-se como social-chauvinistas arrogantes, falam em uma linguagem que não convém a ninguém que tenha dignidade e honra. Eles tentam depreciar o marxismo, a vida e a obra de Karl Marx, dizendo que, afinal de contas, Karl Marx não tinha nada a dizer sobre “contabilidade”. Ao tentar depreciar Marx, os revisionistas chineses esperam se elevar acima de Marx, mas nem mesmo os indivíduos mais pérfidos poderiam ter sucesso nessa tentativa. Toda essa atividade pérfida dos revisionistas chineses não pode eliminar o fato de que Karl Marx descobriu a lei geral de movimento da sociedade e a lei específica de movimento da sociedade capitalista. E uma vez que essas leis tenham sido descobertas, o que resta? “Contabilidade”? Não! A única coisa que resta é derrubar a burguesia, que Marx definiu que seria derrubada, pelo proletariado, que é o coveiro da burguesia, e construir o socialismo e avançar para o comunismo.
Hoje, as especulações sobre o marxismo-leninismo estão ligadas às especulações sobre a Albânia socialista. Será que a Albânia será desviada de seu curso? O imperialismo e o revisionismo serão bem-sucedidos após a morte de Enver Hoxha, onde antes fracassaram? Essa especulação vil, que é o material do jornalismo burguês, não convém a nenhum revolucionário. Especular de alguma forma significa, em primeiro lugar, tornar-se uma agência do imperialismo, do social-imperialismo, da burguesia e da reação mundial. Em segundo lugar, significa menosprezar a vida e a obra de Enver Hoxha, a obra que construiu o PTA como um partido comunista marxista-leninista monolítico e o deixou puro, e que cimentou a unidade inabalável entre o partido e o povo.
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Camaradas e amigos, nas condições internacionais turbulentas e complicadas, as duas superpotências estão exercendo seu poder de forma ampla. Elas adotaram um curso extremamente belicista e belicoso. Elas intensificaram a militarização completa da economia e estão realizando preparativos frenéticos para a guerra imperialista. Eles estão ameaçando o mundo com uma guerra mundial imperialista cataclísmica. Sob essas condições internacionais tensas e complexas, a política externa do Estado da Albânia Socialista, sob a liderança do PTA, com o camarada Ramiz Alia à frente, seguindo os ensinamentos do camarada Enver Hoxha, desempenha um papel vital no despertar das massas para os perigos que as duas superpotências representam. Por meio de sua política externa marxista-leninista, com sabedoria marxista-leninista, eles estão isolando as duas superpotências nos Bálcãs, frustrando de várias maneiras suas intrigas e conspirações. Como parte dos povos europeus, eles estão despertando os povos europeus contra o perigo de transformar a Europa em um depósito de armas do imperialismo norte-americano e do social-imperialismo soviético, em uma base para suas tropas e outros recursos, e contra a presença de suas frotas no Mediterrâneo, bem como contra os perigos decorrentes da participação na OTAN e no Pacto de Varsóvia, os blocos militares e políticos das duas superpotências.
Nas condições atuais, a Albânia ocupa uma posição importante e honrosa nos assuntos internacionais, onde é conhecida por sua política externa baseada em princípios, justa e progressista. A voz da Albânia socialista encontra seu eco em muitos países. Ela encontra seu eco nas Nações Unidas e no cenário mundial. É a voz de todos os trabalhadores e de todos os oprimidos, de todas as forças progressistas e democráticas que querem paz, que querem segurança, que estão lutando pela liberdade e pelo progresso, pelos ideais mais elevados da humanidade.
Hoje, embora profundamente triste com a morte do camarada Enver Hoxha, o povo albanês enxugou as lágrimas e está seguindo o mesmo caminho traçado pelo camarada Enver Hoxha. Desenvolveu-se um movimento revolucionário para estudar, generalizar e se inspirar os ensinamentos do camarada Enver Hoxha, o movimento dos “Porta-Bandeiras na Implementação dos Ensinamentos do Camarada Enver Hoxha”. A classe trabalhadora, o campesinato cooperativista e a intelectualidade do povo estão todos engajados no trabalho de construção socialista, e uma vida vibrante prevalece em todas as esferas.
Assim, em nível nacional, a Albânia Socialista continua no caminho da revolução e da construção socialista, enquanto, em nível internacional, também apresenta uma política externa progressista e internacionalista em favor da revolução e do socialismo.
Nosso partido tem muito orgulho de ser amigo da Albânia Socialista, do PTA e de sua liderança. Consideramos as vitórias da Albânia Socialista como nossas próprias vitórias. Nosso partido nos ensina que a luta que o proletariado internacional está travando em cada país individualmente fornece o apoio necessário não apenas para a revolução em todos os outros países, mas estimula todo o processo revolucionário mundial. Esse trabalho que a classe trabalhadora de cada país realiza, que todo e qualquer partido comunista marxista-leninista realiza, expressa o inabalável internacionalismo proletário. Ele dá origem à unidade e à força dos trabalhadores e das massas oprimidas de todos os países que nenhum imperialismo, social-imperialismo, burguesia ou reação mundial podem eliminar. Nenhuma agência do imperialismo, nenhum revisionista ou oportunista podem destruir essa unidade e força.
Nessa complexa situação internacional, embora haja perigos representados pelas duas superpotências e seus blocos militares, há também o desenvolvimento da revolução, o despertar das massas. Já surgiu um amplo movimento de massas contra os preparativos da guerra imperialista na Europa e na América do Norte, bem como na Oceania, no Japão e em outros lugares. Os trabalhadores estão lutando por seus meios de subsistência, contra a transferência das consequências da crise para suas costas. Em todos os lugares, os povos estão lutando por sua dignidade, por sua honra e por seu futuro. Nessa situação, os Partidos Comunistas Marxista-Leninistas estão organizando a classe trabalhadora e construindo a unidade do povo trabalhador com as amplas massas do povo, a fim de desenvolver uma ampla frente proletária pela causa dos povos, pela liberdade e pelo progresso. Neste momento, ela encontra sua expressão na luta do povo pela paz, contra a transferência do ônus da crise para suas costas, contra o perigo do fascismo e pela emancipação nacional e social.
Na situação atual, o imperialismo, o social-imperialismo, a burguesia e a reação mundial realizam atividades contra as forças da revolução. Eles querem confundir as mentes das massas, enganando-as de que o destino da humanidade é determinado pelas duas superpotências e pelas negociações entre elas. Eles querem desviar as massas populares de sua própria luta, em defesa de seus próprios objetivos, travada com base em sua própria força. Eles querem que as massas acreditem que as forças que estão se preparando para a guerra também são a favor da paz. O imperialismo, o social-imperialismo, a burguesia e toda a reação, bem como os revisionistas e oportunistas a seu serviço, não estão calados em relação a essas questões. São eles que estão criando todas as ilusões sobre as perspectivas da Cúpula Reagan-Gorbachev. Eles chegaram ao ponto de conceder o Prêmio Nobel da Paz aos seus combatentes da linha de frente pelos serviços que prestam para criar confusão e desviar as massas da realização de seus objetivos, e para lhes dar credibilidade. Em todas as oportunidades, essas forças ganham credibilidade e suas atividades são divulgadas como sendo de altíssimo calibre, de uma qualidade que deveria ser consagrada nos anais da civilização.
A revolução não é uma atividade que possa ser frustrada ou eliminada pela concessão de um prêmio Nobel. No entanto, essa atividade do imperialismo e do social-imperialismo e de suas agências mostra que eles não estão alheios ou indiferentes às forças revolucionárias, ao despertar que está ocorrendo nos países da Ásia, África e América Latina, ou ao surgimento da ampla frente proletária na América do Norte e na Europa. Eles têm plena consciência de que, para lançar uma guerra imperialista para dominar o mundo, precisam tornar as massas passivas, resigná-las ao seu destino. Eles precisam ter pessoas que acreditem neles, que os sigam e que coloquem seu destino em suas mãos. Dessa forma, o imperialismo, o social-imperialismo, a burguesia e a reação mundial executam uma ampla estratégia contrarrevolucionária. O impulso central dessa estratégia contrarrevolucionária é contra a Albânia Socialista, contra o marxismo-leninismo, contra os partidos marxista-leninistas e contra todas as forças de luta. Nessa situação, criar qualquer dúvida sobre as vitórias do socialismo, tal como ele é construído na Albânia socialista, é apoiar ativamente o imperialismo, o social-imperialismo, a burguesia e a reação mundial. Nós, os comunistas marxista-leninistas do Canadá, expressamos nossa unidade e amizade com a Albânia socialista sem qualquer hesitação, sem qualquer tipo de especulação, como lutadores pela mesma causa que o Partido do Trabalho da Albânia (PTA) defende, a causa pela qual o camarada Enver Hoxha lutou durante toda a sua vida. Essa fidelidade em nossa amizade pela Albânia socialista é de grande importância para nós. Expressamos nosso internacionalismo proletário, nossa amizade pela Albânia socialista e nosso amor pela grande vida e obra revolucionária marxista-leninista do camarada Enver Hoxha por meio da luta que travamos em nosso próprio país, com base na fidelidade inabalável aos princípios do marxismo-leninismo.
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Nas condições nacionais atuais, com o aprofundamento e a ampliação da crise em todos os sentidos, com a crise econômica na base, a burguesia está organizando muitos ataques contra o movimento da classe trabalhadora e contra as forças progressistas e democráticas. Hoje, a burguesia responde ao acirramento da luta de classes embalando o povo sob a palavra de ordem do “pacto nacional”. De acordo com a burguesia, as massas não precisam lutar por seus interesses. Tudo o que elas precisam fazer é escrever um resumo, enviá-lo ao governo, comparecer ao tribunal de tempos em tempos para “desafiar” essa ou aquela política e assim por diante. Isso é o que a burguesia descreve como “espaço” para “protestos legítimos”. Mas esse protesto não é tão legítimo assim, pois apenas legitima as atividades dos inimigos da classe trabalhadora e das amplas massas populares. Ele inculca um espírito na classe trabalhadora e nas amplas massas do povo que será suicida para sua causa e seu futuro. Não se trata apenas de uma visão “alternativa” inofensiva que a burguesia está apresentando. Longe disso. É um ataque frontal à luta da classe trabalhadora e das amplas massas populares.
Nosso partido, sob nenhuma condição ou circunstância, concorda com tais coisas. Desde o dia em que foi fundado, e antes, no período de criação das condições para a fundação do partido, nosso partido levantou sua voz contra a capitulação à burguesia defendida e praticada pelos revisionistas modernos e oportunistas de todos os matizes. Se esse foi o caso no passado, como é possível que hoje, depois de mais de 15 anos de luta gloriosa em amplas frentes que o nosso partido tem levado adiante, possamos nos tornar escrevinhadores que pegam caneta e papel para apelar à oligarquia financeira para que também nos ouça? Nossa mensagem não é transmitida por apelos piegas, mas pela luta revolucionária de classes com o objetivo de derrubar o domínio do inimigo de classe e estabelecer a ditadura do proletariado e o sistema socialista.
Muitas histórias são contadas sobre a natureza da democracia burguesa e das estruturas estatais. Contam-se histórias de que a burguesia é muito magnânima, o que é demonstrado pelo fato de que ela permite que a classe trabalhadora defenda seus objetivos por meio das estruturas estatais que supostamente estão acima das classes e a serviço de todos. Mas onde estão os exemplos de objetivos em favor da classe trabalhadora que são defendidos por meio das estruturas estatais burguesas? Embora não seja possível defender tal afirmação, é muito claro por que a burguesia faz propaganda dessa afirmação. Seus interesses são atendidos quando os trabalhadores limitam suas lutas aos limites que são aceitáveis para a burguesia e, dessa forma, ela busca confinar o movimento da classe trabalhadora ao marasmo para sempre. É como se a burguesia pudesse colocar o movimento da classe trabalhadora em uma “casa de repouso” onde ele viveria dos subsídios fornecidos pela burguesia. Está sendo criada uma grande ilusão de que a burguesia realmente vive para o bem da classe trabalhadora. Quantas vezes já se ouviu dizer que a burguesia continua produzindo e investindo com o objetivo de proporcionar empregos e sustento à classe trabalhadora? Essa propaganda, que não tem nada a ver com a realidade, é realizada com um propósito definido – esmagar a luta da classe trabalhadora, fazer com que a classe trabalhadora adormeça para que, quando as batalhas decisivas chegarem, a classe trabalhadora não saiba o que fazer.
Para preservar seu governo e sistema, a burguesia trabalha para criar a impressão de que é imortal, a força superior que é exigida pela sociedade para governar todos os seus assuntos. Para impulsionar essa estratégia contrarrevolucionária, ela tem trabalhado para criar camadas definidas entre a população que identificam seus interesses com os da burguesia, porque sua própria existência depende da preservação de seu governo e sistema e eles ganham a vida como seus defensores. O trabalho de base para isso foi estabelecido na década de 1960 e, hoje, esses estratos sugerem, na verdade, que são os únicos interessados em fazer algo para aliviar e até mesmo resolver os problemas da sociedade. Para desviar a atenção dos trabalhadores e do povo da solução dos principais problemas que enfrentam, por meio da qual todos os outros males da sociedade também serão enfrentados, são alocados fundos para “eliminar o analfabetismo”, “salvar os selos”, atender aos deficientes, garantir “ações afirmativas” para as mulheres e as minorias nacionais, e assim por diante. A atmosfera está repleta de debates sobre os prós e contras da eutanásia, do aborto, da pena de morte e assim por diante. Os problemas da juventude são apresentados da mesma forma. Não apenas os fundos são alocados, mas leis são aprovadas, instituições são estabelecidas e as ondas do rádio e as páginas da mídia escrita são preenchidas com essa diversão. Uma série de círculos eleitorais está sendo criada por meio desse financiamento, círculos eleitorais que atravessam todas as divisões econômicas, sociais e outras da sociedade de forma arbitrária. Esses grupos são chamados de “grupos de interesses especiais”. Todos e cada um desses “grupos de interesses especiais” fazem apenas uma declaração distinta e intransigente: são todos contra o Partido Comunista do Canadá (Marxista-Leninista) (PCC-ML), contra o marxismo-leninismo, contra o socialismo e contra a revolução violenta. A burguesia está muito interessada em ter os “grupos de interesse especial” em uma posição honrosa na sociedade. Esses grupos são então chamados a “consultar” a burguesia, pois supostamente representam todos de todas as formas imagináveis. Quem ousaria se opor a grupos que são a favor do desarmamento nuclear, contra a poluição, contra a pobreza, o analfabetismo e assim por diante? Assim, as condições que preservam a corrida armamentista, que perpetuam a degradação do meio ambiente em busca de lucro, que intensificam a exploração e aumentam as divisões entre ricos e pobres são perpetuadas pela atividade daqueles que se apresentam como tendo as maiores intenções de acabar com esses problemas.
Essas políticas também são promovidas em escala mundial pelo imperialismo, pelo social-imperialismo, pela burguesia e pela reação mundial. O objetivo de toda a estratégia contrarrevolucionária nacional e internacional é garantir que as massas populares não sejam organizadas e despertadas, de modo que, quando as batalhas decisivas ocorrerem, um desastre seja criado para o povo. Nessas condições, a Albânia Socialista se mantém como um baluarte que rejeita tudo o que o imperialismo e o social-imperialismo lançam contra o povo do mundo. A Albânia socialista se opôs à fraude da “segurança europeia” e foi o único país europeu que se recusou a participar da Conferência de Helsinque sobre a Segurança da Europa, e continuou a se opor a essa fraude da “segurança europeia”, que perdura há mais de uma década. A Albânia socialista denunciou e expôs a fraude da “segurança dos Bálcãs” e a fraude da chamada zona livre de armas nucleares nos Bálcãs. A Albânia Socialista denunciou e expôs a fraude das barganhas das superpotências e a fraude da preocupação das superpotências com o desarmamento, que mascara uma corrida armamentista cada vez mais frenética.
O trabalho da Albânia Socialista e do PTA, do nosso partido e dos outros partidos comunistas marxista-leninistas e de todas as forças em luta é um só, um único impulso revolucionário contra o imperialismo, o social-imperialismo, a burguesia e a reação mundial. Como nosso objetivo, nossa ideologia e, em muitos aspectos essenciais, nossa experiência revolucionária, são os mesmos, somos amigos. Não aceitamos nenhuma manobra pragmática, que nunca poderá servir à causa do proletariado, à causa da revolução e do socialismo. Essa causa só pode ser servida pela fidelidade aos nossos princípios, pela defesa da pureza do marxismo-leninismo, pela aplicação do marxismo-leninismo às condições concretas nacionais e internacionais e pela realização de ações revolucionárias em unidade inseparável com a classe trabalhadora e as amplas massas do povo.
A Albânia Socialista, o PTA e o camarada Enver Hoxha deram um exemplo brilhante a esse respeito. Sobre a questão da estratégia e da tática da revolução; sobre como a unidade entre o partido e o povo deve ser construída; sobre a relação da classe trabalhadora com as amplas massas do povo, e assim por diante, a Albânia Socialista, o PTA e o camarada Enver Hoxha mostraram como o conteúdo da revolução é definido em um determinado estágio da revolução e como todas as forças são mobilizadas e empregadas para a solução dos problemas da revolução nesse estágio. Além disso, o PTA e o camarada Enver Hoxha resolveram o problema da criação do poder popular. Ao mesmo tempo em que a epopeia da Guerra de Libertação Nacional estava sendo escrita, a base para o novo poder popular foi estabelecida na Albânia sob a liderança do Partido Comunista da Albânia (PKSH), com o camarada Enver Hoxha à frente. Depois que o poder popular foi estabelecido, o camarada Enver Hoxha e o partido levaram o povo a lutar contra qualquer usurpação de sua soberania, e isso foi feito com base no internacionalismo proletário, em unidade com os trabalhadores e os povos oprimidos de todas as terras. Nem um pingo de sentimento nacional estreito foi despertado na Albânia sob a liderança do Partido e do camarada Enver Hoxha.
A União Soviética socialista e Josef Stálin tinham um lugar honroso aos olhos do PTA e do camarada Enver Hoxha. Eles estavam lado a lado com a União Soviética socialista e com Josef Stálin. Após a morte de Josef Stálin, foi o camarada Enver Hoxha e o Partido do Trabalho da Albânia (PTA) que defenderam a vida e a obra de Josef Stálin. Após o surgimento do revisionismo khrushchevista e a restauração do capitalismo na União Soviética, foram o camarada Enver Hoxha e o Partido do Trabalho da Albânia (PTA) que se levantaram para defender a causa da revolução e do socialismo. O PTA e o camarada Enver Hoxha sempre defenderam as causas justas, a causa da revolução e do socialismo, dos povos que lutam pela liberdade e pelo progresso. Nesse período de mais de 45 anos, nunca houve um mínimo de arrogância nacional ou egocentrismo nacional, seja durante a Guerra de Libertação Nacional ou durante o período de 40 anos de poder popular e construção do socialismo. Os inimigos da Albânia socialista acusam a Albânia de ser “nacionalista” e “isolacionista” porque, de jure e de fato, a Albânia se recusa a permitir qualquer “ajuda” ou “crédito” imperialista ou investimento estrangeiro de qualquer tipo. Sua soberania não está à venda, nem ela abre suas portas para o cosmopolitismo imperialista, a agressão cultural imperialista e social-imperialista que precede e acompanha sua intervenção econômica, política e militar em todo o mundo. Nesse sentido, a Albânia Socialista defende a valorização do que há de melhor nas tradições nacionais albanesas, ao mesmo tempo em que defende as conquistas da cultura mundial progressista e presta atenção de primeira linha ao desenvolvimento da ciência e da cultura, orientada pelos ensinamentos marxista-leninistas do camarada Enver Hoxha. A acusação de “nacionalismo” não é bem vista pelos albaneses, especialmente à luz do fato de que aqueles que fazem tais acusações são, eles próprios, ferramentas do cosmopolitismo americano e soviético, aqueles que levantaram a mão contra a cultura e as tradições de seus próprios povos.
O socialismo não pode ser construído nos céus. A Albânia tem um território definido e reconhecido. Seu povo evoluiu historicamente, com suas próprias características nacionais, psicologia, tradições, idioma e cultura. Seu povo também vive em outras partes, como os mais de um milhão de albaneses que vivem em Kosovo e em outras partes da Iugoslávia, mas é dentro das fronteiras do estado albanês que o socialismo está sendo construído. Esse estado tem o marxismo-leninismo como sua ideologia oficial. Em nenhuma circunstância ou condição, independentemente de quem os acuse de “nacionalismo”, eles se desviam dos princípios marxista-leninistas. O nacionalismo e o chauvinismo são as características do imperialismo, do social-imperialismo e da reação. Os revisionistas e oportunistas a seu serviço emitem frases pomposas e sem sentido sobre “internacionalismo” e “socialismo” para se oporem às lutas de libertação nacional dos povos e à causa da revolução e do socialismo. Eles até afirmam que “se o objetivo imediato da luta de libertação nacional não for o socialismo, então ela não deve ser apoiada”. É muito fácil dizer essas coisas, mas de forma profunda e científica, para realizar a revolução e a construção do socialismo de forma ininterrupta, é necessário basear-se nas condições concretas existentes no país específico em que se trabalha. Ele só pode ter sua expressão dentro dessa nação, e pode-se dizer com muito orgulho e entusiasmo que a expressão nacional da Albânia e do povo albanês é a revolução e o socialismo. Foi isso que surgiu. A ideologia dos albaneses, tanto no sentido jurídico quanto em termos de sua consciência, é o marxismo-leninismo. Seu internacionalismo proletário inspira os marxista-leninistas e as forças de luta em todos os lugares. Não é uma frase, mas a realização profunda dos objetivos do proletariado internacional dentro das condições nacionais e internacionais definidas que prevalecem. A República Socialista Popular da Albânia é uma nova sociedade construída pelo povo que derrama seu próprio suor e sangue pelos ideais mais elevados da humanidade, ideais esses que se refletem em nossa ideologia marxista-leninista.
Camaradas e amigos, as obras do camarada Enver Hoxha são consideradas pelo nosso partido como parte integrante de sua base teórica. Em nome do Comitê Central do Partido Comunista do Canadá (Marxista-Leninista) (PCC-ML), nesta ocasião do 77º aniversário do nascimento do camarada Enver Hoxha, anuncio que, para perpetuar o nome e a obra do camarada Enver Hoxha, a escola do partido para a educação marxista-leninista dos comunistas marxista-leninistas será estabelecida com o nome de Escola de Educação Marxista-Leninista do Partido “Enver Hoxha”.
Sob nenhuma circunstância ou condição o nome do camarada Enver Hoxha desaparecerá do Canadá ou de qualquer outro lugar do mundo. Enquanto houver montanhas, enquanto houver rios, enquanto houver civilização, o nome do camarada Enver Hoxha sempre terá uma posição de grande honra.
O nome e a obra do camarada Enver Hoxha viverão para sempre! Viva o Partido do Trabalho da Albânia, com o camarada Ramiz Alia à frente! Viva o Partido Comunista do Canadá (Marxista-Leninista)! Glória ao Marxismo-Leninismo!